Com investimento de R$ 3,4 bilhões, projeto prevê Linha 4-Amarela com mais 3,3 km e 2 novas estações, levando o serviço para além da capital
O governador Tarcísio de Freitas assinou nesta segunda-feira (10) o termo aditivo para elaboração dos estudos de viabilidade e dos projetos executivos da extensão da Linha 4-Amarela de metrô, em Taboão da Serra. O município será o primeiro da Grande São Paulo a ter um ramal metroviário além dos limites da capital. Com investimento estimado em R$ 3,4 bilhões, o projeto vai beneficiar cerca de 90 mil passageiros por dia.
“É um passo importante que damos com a celebração de mais um compromisso de expansão do metrô, levar o serviço para fora da cidade de São Paulo e atender a região metropolitana. Vamos interligar outras linhas para a população poder acessar a Linha 9 de trens e as Linhas 1, 2 e 3 do Metrô. O sistema vai ficando mais interligado e, quanto mais interligação, mais passageiros a gente traz para o sistema. Isso é fundamental para a mobilidade urbana em um sistema de alta capacidade muito mais eficiente”, afirmou Tarcísio.
A cerimônia de assinatura também contou com a presença do secretário executivo de Parcerias em Investimentos, André Isper, e do secretário de Transportes Metropolitanos, Marco Antonio Assalve, além de deputados, prefeitos, vereadores e diretores do Grupo CCR, controlador da concessionária ViaQuatro.
O ramal será ampliado em 3,3 km com duas novas estações: Chácara do Jockey e Taboão da Serra. Aproximadamente 3 mil empregos, diretos e indiretos, serão gerados durante as obras. A previsão é que a construção comece ainda neste ano, com previsão de operação do trecho até Taboão da Serra em 2028.
O tempo previsto de viagem ao longo de toda a Linha 4-Amarela será de 55 minutos, com integração aos terminais de ônibus nas estações Vila Sônia, São Paulo-Morumbi e Butantã da capital.
Atualmente, a Linha 4-Amarela possui 12,8 km de extensão e 11 estações. Com a ampliação, serão 16,1 km e 13 estações.
Estudo de viabilidade
A concessionária será responsável pelos estudos iniciais de viabilidade e ações necessárias para a expansão da linha, reduzindo o prazo para início da implantação do empreendimento e os riscos relacionados à execução das obras. A análise contempla projeto executivo completo e estudos de licenciamento ambiental, de demanda e de utilização de áreas públicas e privadas.
Na semana passada, o Governo de São Paulo firmou convênio com a Prefeitura de Taboão da Serra para organizar as responsabilidades das gestões no projeto. O município deu permissão de acesso às áreas necessárias para a realização das obras, enquanto o Estado será responsável por conduzir projetos, execução de obras e licenças do empreendimento.
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