Cautelosa, CCR avalia participar de leilão das linhas 11, 12 e 13 da CPTM

Grupo empresarial está analisando oportunidades de concessões futuras. Avaliação do risco-retorno tem sido o principal fator na participação em projetos futuros

O Grupo CCR está analisando a oportunidade de participar da concessão das linhas 11, 12 e 13 da CPTM. Mesmo após a ausência no leilão do TIC Eixo Norte, o grupo privado diz estar debruçado nas linhas de trens metropolitanos da Zona Leste.

A declaração foi dada por Waldo Perez, diretor financeiro e de relações com investidores do grupo CCR, durante a teleconferência de resultados do 1º trimestre de 2024.

Quando questionados sobre a postura mais conservadora, com a ausência no leilão do Trem Intercidades, e na possibilidade na participação de novos certames, o diretor traçou novas perspectivas para o grupo.

Segundo Waldo, todos os projetos estão sendo analisados com critério e com avaliações sobre a relação de risco-retorno, mostrando maior seletividade em determinados ativos.

“Nós continuamos olhando todas as oportunidades, os modais nas quais operamos, então todas as últimas licitações relevantes, sejam de rodovias ou de mobilidade urbana, têm sido analisado com muito critério, sempre olhando a relação risco-retorno.”

O diretor ainda cita o interesse do Grupo CCR por importantes certames na área de mobilidade urbana destacando as linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade que deverão ter audiências públicas ainda em 2024.


“…ainda temos por vir uma série de novas oportunidades nos próximos 18 a 24 meses. (Linhas) 11, 12, 13, aqui em São Paulo, é certamente uma oportunidade na qual já estamos debruçados, olhando com muito carinho. Então é outra licitação bastante importante que achamos que pode ser adequada para o Grupo CCR participar.”

Vale lembrar que foi a CCR que sugeriu à gestão estadual no governo anterior um estudo sobre a concessão das linhas 11, 12 e 13 em junho de 2021.

Entretanto, em vez de uma postura mais agressiva com grandes planos de absorção de novas linhas e sistemas sobre trilhos, o Grupo CCR aparentemente adotou uma postura mais comedida e conservadora, evitando riscos.

“Vamos continuar sendo seletivos, ou seja, só indo atrás daquelas oportunidades que, primeiro, são relevantes para o grupo, que façam a diferença e estão na relação risco-retorno adequado para o grupo.”

Apesar da companhia estar demonstrando resultados operacionais positivos, a postura mais fechada pode abrir margem para que outros grupos possam participar de eventuais certames, tornando as disputas pelas concessões mais acirradas.

Vimos no Metrô/CPTM

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