Veja o cronograma oficial da concessão da Linha 7-Rubi e do Trem Intercidades até Campinas

Ramal que hoje pertence à CPTM começará a ser operado pela iniciativa privada após 18 meses da assinatura do contrato. TIC deve levar 18 meses para ser projetado e cinco anos para ser construído.

Prestes a ser leiloado, o Trem Intercidades São Paulo-Campinas é um projeto que tem sido gestado há muitos anos e que está perto de sair do papel finalmente. No entanto, levará ainda um longo tempo antes que o primeiro passageiro embarque em um serviço novo, sobretudo a prometida ligação expressa entre as duas cidades.

Apesar de o leilão ocorrer no final deste mês (29 de fevereiro), a concessionária terá ao menos 18 meses após a assinatura do contrato para assumir, de fato, a operação das linhas.

Neste artigo vamos detalhar um pouco do cronograma para a concessão da Linha 7-Rubi e Trem Intercidades. Todo o processo foi dividido em cinco etapas distintas que devem durar cerca de 84 meses (7 anos).

Cronograma de implantação do TIC (SPI)

Fase Preliminar

A primeira etapa da concessão será a Fase Preliminar com duração de seis meses. Ela se inicia a partir da assinatura do contrato. O principal objetivo desta fase é permitir que a concessionária inicie os preparativos básicos da concessão.

Neste caso estão incluídas as apresentações dos diversos planos para obras e financiamento. Ao mesmo tempo deverão ser elaborados os trâmites para a obtenção das licenças ambientais junto a CETESB.

Em outra linha, a concessionária deverá definir o quadro técnico de multiplicadores (treinadores) a serem mobilizados para a Linha 7-Rubi durante a etapa de transição. Comitês técnicos e auditores independentes deverão ser contratados nesta fase.

Fase Preliminar (SPI)

Fase Pré-Operacional

A segunda etapa é a chamada Fase Pré-Operacional que terá duração de 12 meses. Ela se iniciará após o término da Fase Preliminar.

Nesta etapa ocorrerá o treinamento do pessoal da concessionária pelos funcionários da CPTM. Os funcionários da estatal deverão atuar durante seis meses após o início da operação comercial.

Ao longo deste período ocorrerá a transferência dos trens da Série 9500 e a disponibilização de equipamentos de manutenção da CPTM para a concessionária.

Após o término da Fase Pré-Operacional inicia-se efetivamente o prazo da concessão de 30 anos.

Fase Pré-Operacional (SPI)

Fase de Pré-Construção

A terceira etapa é a Fase de Pré-Construção que terá duração de 18 meses e se iniciará a partir do término da Fase Preliminar.

Neste período serão realizadas ações importantes para a execução das obras. Os projetos básicos e executivos deverão ser produzidos nesta fase.

Além disso, a concessionária deverá obter a Licença de Instalação da CETESB, além de realizar a contratação de seguros e estabelecer o plano de investimentos e o cronograma de obras.

Fase de Pré-Construção (SPI)

Fase de Construção

A quarta etapa é a fase de construção que terá duração variável. Para o TIM o prazo estabelecido será de 36 meses, enquanto que para a Linha 7-Rubi e TIC, o prazo será de 60 meses. Ela se inicia após o término da Fase de Pré-Construção.

Nesta etapa dos projetos básicos e executivos deverão estar prontos e apresentados ao poder concedente. As obras deverão ser iniciadas nesta fase, ou seja, dois anos após a assinatura do contrato.

O primeiro serviço novo a ser entregue deverá ser o TIM entre Jundiaí e Campinas. Após a conclusão das obras deverá ocorrer a operação assistida com duração de três meses. Nesta etapa ocorrerão treinamentos, apresentação de planos de operação e por fim a Licença de Operação da CETESB.

Após a entrega do TIM, serão entregues as obras do TIC, que terão duração de cinco anos, e que deverão ser realizadas juntamente com as melhorias da Linha 7-Rubi. O TIC também passará por operação assistida de três meses.

Fase de Construção (SPI)

Fase de Operação

A última etapa será a Fase de Operação que deverá ocorrer em períodos distintos. No caso da Linha 7-Rubi, ocorrerá após o final da Fase Pré-Operacional. No caso do TIC e TIM, a Fase de Operação ocorrerá a partir da liberação operacional de cada serviço.

O primeiro serviço a entrar em operação será a Linha 7-Rubi. Deverá ser iniciada no 19º mês a partir da assinatura do contrato e terá duração de 360 meses (30 anos).

O segundo serviço a entrar em operação será o TIM entre Jundiaí e Campinas. A operação se iniciará no 61º mês a partir da assinatura do contrato e terá duração de 318 meses (26 anos e meio).

Por fim, o TIC entre São Paulo e Campinas deverá entrar em operação no 85º mês a partir da assinatura do contrato. A concessionária deverá operar o serviço durante 294 meses (24 anos e meio).

Fase de Operação (SPI)

Nesta etapa a concessionária será avaliada pelo serviço e deverá cumprir todos os regulamentos, normas e planos de operação e manutenção por ela elaborados e aprovados pelo poder concedente.

Após 360 meses de concessão, deverá ser assinado o Termo de Encerramento da Operação. A partir desta etapa o governo poderá reassumir os serviços, propor a extensão do contrato mediante novos investimentos ou delegá-lo a uma nova empresa.

Vimos no Metrô/CPTM

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Linha 4 Amarela ganhará duas novas estações: Chácara do Jockey e Taboão da Serra

Serão mais 3,3 quilômetros de extensão, totalizando 13 estações e atendendo mais 80 mil passageiros por dia

A Secretaria de Parcerias em Investimento (SPI) do Estado de São Paulo autorizou estudos para expansão da Linha 4 – Amarela em duas novas estações — Chácara do Jockey e Taboão da Serra –, com investimentos previstos em mais R$ 3 bilhões. O projeto executivo está sendo desenvolvido pela concessionária ViaQuatro, atual operadora da linha. A previsão é de que as obras comecem em dezembro deste ano e as operações iniciem em 2028.

A extensão faz parte da promessa do governador Tarcísio de Freitas durante as eleições de 2022, que previa estender a rede metroviária para a região sudoeste da capital para aliviar o trânsito nas rodovias Raposo Tavares e Régis Bittencourt, reduzindo o fluxo de veículos na capital e atender a população da região metropolitana.

“Este mês, estivemos em reunião com o prefeito de Taboão da Serra para discussão de alguns pontos do projeto. Conceitualmente, essa obra já é paradigmática: será, provavelmente, a primeira linha da rede metroviária a ultrapassar os limites da capital. Uma vez aprovado o projeto e especialmente o orçamento, iniciaremos as obras.”, explica o secretário executivo de Parcerias em Investimento, André Isper Rodrigues Barnabé.

A ligação entre o município de Taboão da Serra e o centro de São Paulo será reduzida para quem utilizar o transporte público. O tempo de viagem previsto é de 55 minutos e haverá integração com os terminais de ônibus nas estações Vila Sônia, São Paulo-Morumbi, Butantã e outros da região. A implementação das duas novas estações vai atender mais de 80 mil novos usuários por dia.

Atualmente, a Linha 4-Amarela opera em 12,8 km de extensão com 11 estações: Luz, República, Higienópolis-Mackenzie, Paulista, Oscar Freire, Fradique Coutinho, Faria Lima, Pinheiros, Butantã, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia. Com a expansão, ela ganhará mais 3,3 km, totalizando 16,1 km.

Novas estações

A nova Estação Taboão da Serra deverá ser construída na antiga Sorana Sul e terá duas entradas, uma na própria Sorana e outra do lado oposto a Rodovia Régis Bittencourt. Já a Estação Chácara do Jockey ficará localizada próxima ao Parque Chácara do Jockey, na Avenida Professor Francisco Morato, na Vila Sônia.

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