Linha 12 - Safira, da CPTM, vai ser interditada depois do Natal entre estações Tatuapé e Brás

Objetivo é que o trecho passe por melhorias, segundo a companhia.

A linha 12 - Safira, da CPTM, vai ser interditada entre as estações Tatuapé e Brás, na Zona Leste de São Paulo, depois do Natal para obras de melhoria no trajeto a um custo de R$ 1 milhão.

A ideia é instalar nos trilhos os travessões em "x" para melhorar embarque e desembarque.

“Vai melhorar a fluidez, vai agilizar o embarque e o desembarque dos passageiros atrás das plataformas 6 e 7 e um segundo ponto, assim, serão implementados travessões em ‘x’. A partir do momento em que eles forem implementados vão começar os estudos e os testes práticos para buscar uma melhoria no tempo de percurso e diminuir o intervalo dos trens também”, diz Paulo Mota, gerente de circulação da CPTM.


O período de janeiro e fevereiro foi escolhido por ter menor fluxo de usuários. Segundo a companhia, a queda é de 16% no número de passageiros em janeiro e de 5% em fevereiro.

Como opção, além da linha 11 - Coral e da linha 3 - Vermelha do Metrô, cinco ônibus da operação Paese vão fazer o percurso entre o Tatuapé e o Brás.

A linha 12 transporta, em média, 300 mil pessoas por dia. Ainda segundo a companhia, vão ser feitas avaliações diárias durante o período de obras para adaptar a disponibilidade de trens e dos ônibus. A obra começa no dia 26 de dezembro e vai até o dia 25 de fevereiro do ano que vem, um domingo, voltando a operação normal no dia seguinte.

O Expresso Aeroporto não vai sofrer modificações durante as obras na linha 12 - Safira.

Vimos no G1

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Tarifa dos trens e metrô em São Paulo vai subir para R$ 5 em 1º de janeiro de 2024

Aumento será de R$ 0,60 em relação ao preço atual, de R$ 4,40. O valor está congelado há três anos. Informação foi divulgada pelo governo estadual e pegou prefeitura da capital de surpresa, que negou o reajuste no transporte municipal.

A tarifa dos trens e metrô em São Paulo vai subir para R$ 5 a partir de 1º de janeiro de 2024. A informação foi apurada pela TV Globo com a gestão estadual.

O aumento será de R$ 0,60 em relação ao preço atual, que é de R$ 4,40. O valor do transporte está congelado há três anos.

Inicialmente, o governo tinha informado que o reajuste também seria aplicado no transporte municipal da capital. A Prefeitura de SP, entretanto, negou que irá elevar o valor da tarifa.



Historicamente, o município sempre acompanha o aumento com o estado. Entretanto, por ser ano eleitoral, a gestão de Nunes tenta postergar a medida.

A tarifa de ônibus dos trens e do metrô tem o mesmo valor desde 2012. Desde então, o preço não era alterado em comum acordo. A decisão unilateral do governo do estado agora quebra esse ciclo.

O valor da tarifa da integração ônibus com metrô/CPTM na cidade de São Paulo subirá para R$ 8,20 a partir de janeiro.

A tarifa será reajustada em 7,19%. Atualmente, o valor cobrado é de R$ 7,65. As informações são da STM (Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo).

No final do mês passado, conforme noticiado pelo g1, Tarcísio já tinha sinalizado o aumento no valor das tarifas de Metrô, e trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e trens metropolitanos privatizados.

A tarifa não sofre alteração desde janeiro de 2020. Segundo o governador, a falta de reajuste prejudica a situação financeira das empresas públicas, como Metrô e CPTM.

"A tarifa está congelada há muito tempo e a gente tem que começar a fazer conta. Ou eu repasso alguma coisa pra tarifa ou a gente permanece com ela congelada e eu aumento o subsídio. Quanto mais tempo a tarifa ficar congelada, mais subsídio a gente vai ter", defendeu ele no final de novembro.

Vimos no G1
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Tarifa zero: São Paulo terá ônibus de graça aos domingos

Experiência será adotada pela Prefeitura neste domingo, mas não está prevista adesão de Metrô e CPTM; passe livre no transporte coletivo opõe Nunes, pré-candidato à reeleição, e Tarcísio de Freitas, governador do Estado

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), anunciou nesta segunda-feira, 11, que a gestão municipal decidiu implementar a tarifa zero nos transporte coletivo municipal aos domingos na capital paulista. A medida começa a valer já neste mês, a partir do próximo dia 17, e contempla 1.175 linhas. O acesso dos passageiros deverá continuar ocorrendo pela porta da frente dos ônibus.

A gratuidade também será estendida para Natal, Ano Novo e Aniversário de São Paulo. A ideia é usar esse modelo como teste para entender os efeitos da gratuidade da passagem na cidade. Na última semana, uma subcomissão da Câmara Municipal dedicada ao tema deu aval para a medida em relatório final, sugerindo algumas opções para a adoção gradual da tarifa zero.


Com a medida, que ganhou o nome de Domingão Tarifa Zero, a Prefeitura irá deixar de arrecadar, por ano, R$ 283 milhões com passagens aos domingos. O custo total da operação não foi especificado. "O valor que a gente abre mão da receita será compensado com a utilização pela sociedade para poder conhecer a cidade", disse Nunes, em coletiva de imprensa na sede da Prefeitura, no centro.

"Isso (a tarifa zero) vai dar uma condição de bem-estar muito importante e a geração de atividade econômica forte aos domingos", afirmou ainda o prefeito. A gratuidade será de 0h às 23h59, e contempla todas as linhas de ônibus que atendem a cidade aos domingos. Se houver demanda maior em algumas regiões, o plano é fazer ajustes nas próximas semanas.

Atualmente, cerca de 2,2 milhões de passageiros usam o sistema de ônibus aos domingos, segundo a Prefeitura. Com a tarifa zero, mesmo se dobrar essa quantidade de passageiros (para 4,4 milhões), a estimativa da gestão é que os 4.830 ônibus que circulam na cidade nesse dia deem conta desse possível aumento.

"Essa frota circula com 40% da sua capacidade, portanto, nós temos 60% dos ônibus ociosos. Não será necessário ampliar o número de ônibus", disse Nunes. A medida, afirmou, não tem prazo de validade, e a ideia ventilada anteriormente de estender a tarifa zero também para o período da madrugada não está descartada. "A gente ainda está estudando", acrescentou.

Conforme o prefeito, as mudanças anunciadas na última semana em relação à Operação Delegada, que preevem inclusive pagar 30% a mais a policiais militares que atuarem na Cracolândia, respaldam a adoção da tarifa zero na cidade. "Existe todo um trabalho de reforço da questão da segurança que já vinha sendo desenvolvido, inclusive para fazer frente a ter mais pessoas aos domingos."

Nunes, que pretende se candidatar à reeleição no ano que vem, tem tratado a proposta como uma de suas bandeiras. Enquanto isso, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse recentemente ser "absolutamente contra" o modelo - uma eventual adesão por parte do Estado estenderia o benefício, por exemplo, para as linhas de Metrô e CPTM.

Para o prefeito, a negativa de adesão por parte do Estado não se trata de um problema. "Serão só os ônibus, já que eles atendem 100% o nosso objetivo, sem necessidade de Metrô e CPTM", afirmou Nunes, que disse ter se reunido com Tarcísio no Palácio dos Bandeirantes, na zona sul da capital paulista, para discutir o tema nesta segunda. Como o Estadão mostrou, o tema da tarifa zero opõe o prefeito e o governador.

A Prefeitura estuda a adoção da tarifa zero há mais de um ano. O prefeito já havia indicado preferir adotar a medida aos domingos, por ser um dia de menor demanda do transporte e, ao mesmo tempo, para estimular a população a frequentar comércios e serviços quando costuma haver menor movimentação.

A adoção da tarifa zero ganhou força em um contexto de queda de passageiros no transporte público municipal. Em 2019, eram cerca nove milhões de passageiros por dia, ante sete milhões neste ano, segundo dados da Prefeitura. Hoje, o valor da tarifa de ônibus está fixado em R$ 4,40 na capital.

No mês passado, o município de São Caetano do Sul, no ABC Paulista, instituiu a gratuidade nas linhas de ônibus municipais. A isenção da tarifa é válida para as oito linhas geridas pela Viação Padre Eustáquio (Vipe), concessionária de transportes do município. Foi a terceira cidade da Grande São Paulo a instituir a tarifa zero nos ônibus municipais. A primeira foi Vargem Grande Paulista, em 2019. Um ano depois, foi a vez de Pirapora do Bom Jesus.

Subsídio recorde

Até novembro, foram pagos R$ 5,3 bilhões em subsídios às empresas de ônibus em São Paulo, o recorde da série histórica, segundo a SPTrans. No último ano, o aporte já havia atingido seu maior patamar: R$ 5,1 bilhões. Para se ter um parâmetro, o número representa mais do que o dobro do que foi pago em 2016, quando o subsídio foi de R$ 2,5 bilhões.

Segundo a Prefeitura de São Paulo, a compensação tarifária "permite que o sistema seja inclusivo com tarifa acessível, integração gratuita entre ônibus, desconto na integração com o sistema sobre trilhos e gratuidade a idosos, estudantes e pessoas com deficiência".

Vimos no Terra

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Tarcísio diverge de Nunes e sinaliza aumento no valor do transporte em 2024: 'Tarifa congelada há muito tempo prejudica saúde das empresas'

Governador de SP alegou que, sem reajuste, terá que tirar dinheiro de outras áreas para elevar subsídio estadual, que está em R$ 2 bilhões por ano. Preço não sofre alteração desde janeiro de 2020 e poderá subir no próximo ano.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sinalizou nesta quarta-feira (29) que pode aumentar o valor das tarifas de Metrô, CPTM e trens metropolitanos privatizados em 2024.

A tarifa está congelada desde janeiro de 2020 em R$ 4,40 e, segundo o Tarcísio, a falta de reajuste prejudica a situação financeira das empresas públicas, como Metrô e CPTM.

"A tarifa está congelada há muito tempo e a gente tem que começar a fazer conta. Ou eu repasso alguma coisa pra tarifa ou a gente permanece com ela congelada e eu aumento o subsídio. Quanto mais tempo a tarifa ficar congelada, mais subsídio a gente vai ter", defendeu.


"Quando entra mais subsídio, vou ter que tirar de algum lugar. O orçamento é finito. Vou ter que tirar de alguma política pública. Vou ter que colocar na balança qual é a política pública que vai pesar mais. Porque não tem almoço de graça", afirmou.

Ainda de acordo com o governador, a tarifa não subiu, mas o custo de operação do sistema, sim. "Eu tenho uma responsabilidade contratual de manter o sistema operando. Até porque as empresas públicas, Metrô e CPTM, não vão ter solvência financeira se não houver repasse. E o fato da tarifa estar congelada há muito tempo vai prejudicar a saúde financeira das empresas", afirmou.

Apesar da sinalização, o governador disse que ainda não tem uma decisão final sobre o reajuste tarifário para o próximo ano. Ele disse que a decisão final deve sair no final de dezembro.

Governo X Prefeitura de São Paulo

A fala do governador de SP contraria a ideia do prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), que tem sinalizado a intenção de manter o preço das passagens congelado por mais um ano, em virtude da eleição municipal do ano que vem, em que é candidato à reeleição.

Na noite desta terça (28), Tarcísio e Nunes tiveram uma reunião longa no Palácio dos Bandeirantes, onde discutiram vários assuntos de interesse do estado e do município por duas horas e meia.

Apesar do encontro, Tarcísio voltou a dizer nesta quarta (29) que é contra a implantação da tarifa zero em São Paulo mesmo aos domingos ou no período noturno, como é a intenção de Ricardo Nunes em implantar a partir de dezembro, nos ônibus da capital.

“Ele [Nunes] parte do pressuposto que no domingo e à noite os ônibus operam muito abaixo da capacidade. Isso é fato. Mas não é só aos domingos. Isso acontece todos os horários. Quando você libera o transporte em dia de Enem, quanto é que custa? Custa mais de R$ 10 milhões por dia. Então, se você pegar 54 finais de semana no ano, a gente tá falando só nessa ‘brincadeira’ de R$ 540 milhões por ano. Meio bilhão de reais”, afirmou.

“Hoje o subsídio na prefeitura tá na casa dos R$ 5 bilhões, no estado, na casa de R$ 2 bi. Quando você faz a conta pra sustentar um sistema que está transportando mais de oito milhões de passageiros por dia, você vai ver que essa conta é muito grande. Você vai subtrair, prejudicar de forma muito importante políticas públicas como Saúde, Habitação e Educação. São estruturas de custos completamente diferentes transportes sobre pneus e sobre trilhos. Então, não vejo viabilidade financeira você dar esse passo”, disse o governador de São Paulo.

Vimos no G1

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DIRETO DO METRÔ

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