Categorias protestam contra a privatização dos transportes sobre trilhos e da Sabesp. Paralisação está marcada para 3 de outubro
Os metroviários de São Paulo decidiram se unir aos trabalhadores da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) na greve marcada para 3 de outubro. As categorias protestam contra os planos de privatizar o transporte sobre trilhos.
A decisão, também tomada em assembleia, foi anunciada na quarta-feira (20) pela presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Camila Lisboa, pelas redes sociais.
Se não houver negociação até lá, as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata operadas pela Companhia do Metropolitano de São Paulo também não vão funcionar no mesmo dia.
"Acabamos de aprovar greve no Metrô no dia 3 de outubro. Unificou com a CPTM. Vamos parar porque é um absurdo privatizar o metrô, trem e água (em referência ao plano de conceder a Sabesp à iniciativa privada)", publicou Camila nas redes sociais.
No dia anterior, na terça-feira (19) o Sindicato dos Ferroviários de São Paulo decidiu em assembleia marcar uma greve de 24 horas no dia 3 de outubro. A entidade representa as linhas 7-Rubi e 10-Turquesa.
A categoria protesta contra a privatização de linhas da CPTM, do Metrô e de área de saneamento da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).
O Sindicato da Central do Brasil, que representa as linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, apoia o movimento, segundo publicações nas redes sociais, mas não cita, por enquanto, adesão à paralisação.
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