No boletim das 18h, a SPTrans informa que continua monitorando a frota da cidade e a movimentação dos veículos e que todas as empresas que estavam paralisadas já iniciaram a saída da frota de forma gradativa e 268 veículos já haviam retornado à operação.
Na volta para casa após um dia de greve dos ônibus, usuários de trens enfrentam lotação nas plataformas.
Em assembleia, motoristas e cobradores decidiram pelo fim da greve e devem seguir para as garagens para retornar ao trabalho.
Ônibus da Viação Metrópole Paulista, na Zona Leste, deixam garagem após fim da greve
Por volta das 17h30, os ônibus da viação Metrópole Paulista começaram deixar a garagem, localizada na Avenida Águia de Haia, na Zona Leste.
Em nota, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss ) informou que "as empresas operadoras estão mobilizadas para retomar a operação dos ônibus, assim que os motoristas e cobradores retornem ao trabalho" e que aguarda a publicação do acórdão, mas os principais pontos decididos no julgamento do dissídio pelo TRT são: - Abusividade da greve; - Multa de dois dias ao Sindmotoristas pela paralisação dos dias 14 e 29 de junho, totalizando 100 mil reais, revertendo o valor para Instituições Filantrópicas; - Retorno imediato ao trabalho, sob pena de multa diária dobrada; - Autorização do desconto das horas paradas do dia de hoje, 29/6; - Reajuste de 12,47% nos salários e vale-refeição; - Renovação das cláusulas pré-existentes; e - Pagamento do adicional de 100% das horas extras, para além das primeiras duas horas.
A maioria dos desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho julgou a greve abusiva. Audiência ocorreu nesta tarde e definiu a aplicação de uma multa de R$ 100 mil, referente a dois dias de paralisação (14 e 29 de junho). O reajuste salarial de 12,47% foi autorizado, e os trabalhadores devem voltar ao trabalho imediatamente. O tribunal também aprovou o desconto de um dia pela paralisação desta quarta.
O Ministério Público do Trabalho classificou a greve de motoristas e cobradores desta quarta-feira (29) como ilegal. Na avaliação da procuradora Egle Rezek, o sindicato não respeitou o prazo de 72 horas de aviso prévio antes de iniciar a paralisação.
Vimos no G1