Greve do Metrô de São Paulo pode ter catracas livres nesta quarta-feira (1º)
Metroviários podem realizar uma greve diferente na próxima
quarta-feira, 1º de julho de 2020. O modelo da paralisação poderá ser
com as catracas liberadas, e com os trens operando normalmente, segundo
uma live promovida pela entidade na noite desa segunda-feira, 29 de
junho.
Os representantes dos trabalhadores devem bater o martelo em uma
assembleia online nesta terça, para definir o rumo da greve e se
implantam o modelo catraca-livre.
A categoria diz que o Metrô quer reduzir benefícios e impedir o aumento de salários. Procurado pelo Via Trolebus, o Metrô não se manifestou.
Vimos no Via Trolebus
Metroviários de São Paulo podem entrar em greve na quarta, dia 1°
Os metroviários de São Paulo podem entrar em greve nesta quarta-feira, dia 1° de julho. A categoria aprovou o “estado de greve” em assembleia virtual na semana passada, entretanto, uma nova votação vai definir se a paralisação será ou não realizada.
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo informou por meio de nota
publicada em seu site, que a justificativa para a greve tem como forma
de protesto pela redução dos salários e de direitos trabalhistas durante
a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Caso seja decretada a greve, a operação das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata serão afetadas.
“Estado de greve”
Nesta segunda e terça-feira, dias 29 e 30 de junho, parte dos
funcionários do Metrô de São Paulo devem trabalhar vestindo coletes,
adesivos e botons nas áreas operativas das estações. A atitude faz parte
do “estado de greve”, que precede a paralisação e busca expor suas
reivindicações aos usuários do transporte sobre trilhos.
Uma nova assembleia virtual deve ser realizada nesta terça-feira, dia
30, e nela, os metroviários devem decidir se entram ou não em greve na
quarta, dia 1° de julho.
O Metrô de São Paulo ainda não se manifestou publicamente sobre os
fatos apresentados pelo sindicato, caso isso ocorra, esse texto será
prontamente atualizado.
Vimos no Rede Noticiando
Revogada a recomendação para que ônibus circulem apenas com passageiros sentados
A SPTrans, gerenciadora dos transportes da capital, revogou a
recomendação para que os ônibus municipais circulem apenas com
passageiros sentados.
A recomendação ainda consta no site da gestora, como protocolo sobre a prevenção à Covid-19 no transporte público.
A polêmica medida entrou em vigor no sábado, 6 de junho, e tinha como objetivo evitar lotações nos transportes municipais, entretanto, isso na prática não surtiu o efeito desejado.
O secretário de Mobilidade e Transportes, Edson Caram, chegou a ter
seu cargo ameaçado pelo prefeito Bruno Covas, por não cumprir com a
recomendação, já que os veículos continuaram circulando lotados.
A ameaça aconteceu no dia 8 de junho, e no dia 12, Caram pediu
exoneração do cargo. Caram ainda permanece no cargo de forma provisória,
até que um novo secretário seja nomeado.
Algumas linhas da capital até conseguiram manter a circulação dos
ônibus com lotação apenas de bancos, ou seja, com passageiros sentados,
entretanto, as linhas que fazem ligação bairro a bairro, seguiam
lotadas, fazendo com que a recomedação nunca tivesse êxito em sua
totalidade.
Em relação a revogação da recomendação, a SPTrans ainda não deu
detalhes de como será o novo protocolo para o enfrentamento ao novo
coronavírus, isso claro, se já tiver algum pronto. Assim que o Rede
Noticiando receber atualizações da gestora sobre o tema, este texto será
prontamente atualizado.
*Com informações do Diário do Transporte
Vimos no Noticiando
Projeto de lei aprovado estabelece distância de um metro e meio entre passageiros no Metrô e na CPTM
A Alesp – Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou nesta
terça-feira, 16 de junho de 2020, um projeto de lei com medidas de
combate à pandemia. Entre os pontos está a proibição de passageiros em
pé em linhas intermunicipais, e uma distância mínima de um metro e meio
entre passageiros no Metrô e CPTM.
O projeto segue para sanção ou veto do governador João Doria. Se aprovada, terá validade enquanto durar a calamidade pública no Estado de São Paulo.
O transporte metropolitano sobre trilhos na região metropolitana de São Paulo registrou lotação em trens, mesmo com a quarentena, e é comum relatos nas redes sociais sobre trens cheios:
O projeto segue para sanção ou veto do governador João Doria. Se aprovada, terá validade enquanto durar a calamidade pública no Estado de São Paulo.
O transporte metropolitano sobre trilhos na região metropolitana de São Paulo registrou lotação em trens, mesmo com a quarentena, e é comum relatos nas redes sociais sobre trens cheios:
Essa é a condição dos trens da CPTM linha 11 Coral. Tirei essa foto enquanto me dirigia ao trabalho, por volta das 5:30 horas. Trabalho em uma UBS na cidade de Barueri.— Carlos (@carlos2007andre) April 16, 2020
A pergunta é: Como se proteger dessa forma?
Como governador? pic.twitter.com/2k3at3aB7G
Bom dia.— Sid Santos (@SantosSidevan) May 20, 2020
Gostaria de saber que dia seria hoje?!
Pois na CPTM, todo dia é assim, mesmo na quarentena!
Linha Coral #BDSP pic.twitter.com/8SuNdgGdtE
Vimos no Via TrolebusAs imagens do Metrô e da CPTM no primeiro dia de rodízio são assustadoras. Aglomerações nesses espaços são tudo que o coronavírus quer para se disseminar e as maiores vítimas são justamente os mais pobres e quem mora na periferia e depende mais do transporte público. pic.twitter.com/g8NdhU2SL9— Luna #forabolsonaro (@lunapramudarsp) May 11, 2020
EMTU divulga vídeo com trólebus incendiados
A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU divulgou um
vídeo onde mostra veículos da concessionária Metra destruídos por
incêndios provocados por manifestantes nesta segunda-feira, 15 de Junho
de 2020.
Três trólebus acabaram sendo destruídos pelos atos, sendo dois
articulados (8181 e 8188) e um padron (7216). Outros dois ônibus da
MobiBrasil e um da A2 Transportes também foram queimados:
🚫 Diga não ao vandalismo❕ pic.twitter.com/y42bzRxO00— EMTU/SP (@emtu_oficial) June 16, 2020
O protesto começou por conta da morte de um jovem que morava no
Americanópolis. A manifestação que começou pacifica, acabou culminando
em um confronto entre policiais e moradores. Ruas e avenidas da região
ficaram fechados, e linhas de ônibus foram paralisadas.
Vimos no Via Trolebus
Mesmo com a expectativa de monotrilho até São Mateus no dia 15, Linha 15 segue parcial
Após a expectativa de retorno de monotrilho da Linha 15-Prata até São
Mateus, o meio de transporte segue operando de forma parcial entre Vila
Prudente e Jardim Planalto. O trecho entre Jardim Planalto e São Mateus
segue inoperante, e os passageiros contam com ônibus do sistema PAESE.
Tanto o presidente do Metrô, Silvani Pereira, quanto o secretário dos
Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, haviam informado em rede
social que o sistema poderia voltar nesta última segunda-feira. Em um
encontro virtual entre portais de mobilidade, na qual participou o Via Trolebus, Baldy havia dito também que o prazo para retorno dos trens aéreos em São Mateus era até o final do mês de junho.
A chegada do monotrilho na região promete elevar o uso da Linha
15-Prata de 100 mil para 300 mil passageiros por dia. A estação final
possui conexão com outros importantes eixos de transportes, como o
corredor de trólebus São Mateus-Jabaquara, assim como ponto final de
linhas estruturais e de bairros dos ônibus gerenciados pela SPTrans.
Vimos no Via Trolebus
Prefeitura de São Paulo quer vetar ônibus com passageiros em pé
Em entrevista à TV Globo, o secretário de Mobilidade e Transportes da
cidade de São Paulo, Edson Caram, disse que vai determinar que os
ônibus da capital paulista apenas circulem com passageiros sentados. A
medida será para ajudar na prevenção do novo coronavírus. De acordo com o
titular da pasta, a ação já deve entrar em vigor neste sábado, 06 de
junho de 2020.
A cidade está flexibilizando a quarentena, com a abertura de parte
dos setores produtivos, já a partir desta sexta-feira, 05 de junho.
Caram também disse orienta as operadoras a não se desfazerem de
veículos antigos, a medida em que novos entrem no sistema, como forma de
aumentar a frota e atender aos novos requisitos.
Ônibus podem não parar nos pontos
“É importante então a população entender que se em um determinado
momento o ônibus que ela está esperando no ponto passar e não parar,
logo atrás virá um outro com condição de recolhe-lá para levar ao seu
trabalho.” – diz Caram na entrevista. O representante da
prefeitura informou também que ônibus vazios devem partir dos terminais
para o embarque de passageiros ao longo do percurso.
Vimos no Via Trolebus
Linha 15 - Prata do Monotrilho volta a operar em SP após três meses de paralisação
Linha 15 - Prata do Monotrilho reabre para os passageiros nesta segunda-feira (1). — Foto: Phillipe Guedes / TV Globo
A operação foi retomada às 17h entre as estações Vila Prudente e Jardim Planalto. O trecho entre o Jardim Planalto e a estação São Mateus segue sendo feito pelo sistema de ônibus PAESE. O monotrilho não opera desde 29 de fevereiro, após falha no sistema de pneus.
O Metrô de São Paulo anunciou nesta segunda-feira (1) que a Linha 15 -
Prata do Monotrilho voltou a operar na capital paulista, após três meses
de paralisação. A operação foi retomada entre as estações Vila Prudente
e Jardim Planalto de forma monitorada.
De acordo com o Metrô, o trecho entre o Jardim Planalto e a estação São
Mateus segue sendo operado pelo sistema de ônibus PAESE e ainda não tem
nada para voltar a funcionar normalmente.
"À partir desta terça-feira (2), a linha vai funcionar em horário
normal, das 4h40 à 0hs, entre Vila Prudente e Jardim Planalto, que conta
com 9 km e 7 estações. Os passageiros que precisarem fazer os trechos
entre São Mateus e Jardim Planalto continuam contando com os ônibus da
operação PAESE.
Assim como as demais linhas do Metrô, a L15-Prata irá
circular com "Operação Monitorada", quando a oferta de trens é adequada à
demanda do momento e são injetados trens para atender a circulação,
sempre que necessário", disse o comunicado do Metrô.
A data do retorno da operação tinha sido revelada pelo secretário de
Transportes Metropolitanos Alexandre Baldy na última sexta-feira (29).
A paralisação completa 94 dias nesta segunda-feira (1°). Em 29 de fevereiro, o funcionamento foi interrompido após uma falha no sistema de pneu dos trilhos.
Em nota, a Bombardier, empresa fabricante dos trens, afirmou que
"emitiu um certificado de relatório de segurança para liberar o
funcionamento do serviço no trecho entre as estações Vila Prudente e
Jardim Planalto".
"Outros trechos da via serão liberados pela empresa tão logo as obras,
com a adequação recomendada, sejam finalizadas", disse a Bombardier.
O Metrô informou que segue cobrando o consórcio CEML – das empresas
Bombardier, Queiroz Galvão e OAS – para a liberação do trecho até São
Mateus e volta normal das operações.
A Linha 15 - Prata do Monotrilho de São Paulo. — Foto: Paulo Lopes/Futura Press/Estadão Conteúdo
Falha
Os 23 trens que operam na linha foram recolhidos no dia 29 de fevereiro, depois que o cinco pneus de um dos trens estouraram.
Esses pneus do monotrilho funcionam com o sistema “run flat”, com um
reforço de borracha, e ainda não há prazo para a normalização total do
sistema.
A causa apurada para o problema foi o pneu ter se rompido por estar
tocando o run flat (borracha interna). Isso teria ocorrido por
deformidades nas vias. Não é possível saber se essas deformidades foram
provocadas pelo uso ou má construção.
As falhas e a paralisação fizeram o Ministério Público de São Paulo abrir um inquérito civil para investigar "possíveis irregularidades".
O inquérito foi instaurado pelo promotor Silvio Antonio Marques,
alegando que o monotrilho vem acumulando "falhas e atrasos em série",
prejudicando e "colocando em risco os usuários da região Leste de São
Paulo".
No dia 13 de março, o secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, afirmou que a linha voltaria a funcionar parcialmente em 23 de março e integralmente a partir de 14 de abril. Mas isso não aconteceu na data prevista.
A investigação do MP tem como alvo a Secretaria Estadual de Transportes
Metropolitanos, o Metrô e o Consórcio Expresso Monotrilho Leste,
responsável pela construção da linha, além da Bombardier, a empresa
fabricante dos trens.
Trens do monotrilho estão paralisados há 13 dias após pneu de composição estourar — Foto: Reprodução TV Globo
"Desde a inauguração, a Linha 15-Prata, que ainda é a única que utiliza
tal modelo na cidade de São Paulo, acumula atrasos e uma série de
falhas, sendo que, diariamente os usuários enfrentam velocidade
reduzida, troca de trens, grandes intervalos e superlotação. (...) As
irregularidades ocorrem desde 2016, quando um trem deixou a plataforma
com todas as portas abertas, colocando em risco a vida dos passageiros,
já que os trens do monotrilho circulam a altura média de 15 metros,
sobre pilastras", justificou Marques no pedido de investigação.
O inquérito do MP foi aberto depois de uma solicitação dos deputados
estaduais Paulo Fiorillo e José Américos, do PT. Para o promotor Silvio
Marques, a investigação se faz necessária também porque "o projeto da
linha em exame foi anunciado com investimentos de R$2,8 bilhões, mas o
valor gasto até o momento atinge R$5,5 bilhões, sendo que a data de
entrega foi adiada por diversas vezes".
Histórico de falhas
Em janeiro deste ano, a Linha-15 Prata foi recordista de falhas no sistema de trilhos da cidade.
Levantamento feito pela TV Globo com base nas informações do Metrô
apontou que a linha teve operação normal em 76,4% do tempo, ou seja, a
cada quatro horas de funcionamento, uma foi atípica.
Logo no início do ano, a Linha 15-Prata enfrentou falhas que duraram mais de quatro dias. Por conta de problema na altura da estação São Lucas, na Zona Leste, os trens circulavam com lentidão e maior tempo de parada.
Em 2019, foram 27 dias com funcionamento em operação parcial. O caso mais grave foi de uma colisão entre dois trens em uma área de manobra. O acidente ocorreu nos trilhos que passam sobre a Avenida Sapopemba. Não houve feridos.
Vimos no G1