terça-feira, 25 de junho de 2019

Rompimento de cabo afeta 90 mil passageiros na Linha 5-Lilás do Metrô de São Paulo

Trens amanheceram sem circulas entre as estações Capão Redondo e Giovanni Gronchi; não há previsão de normalização e trânsito foi afetado.
Reprodução/TV Globo; Passageiros da Linha 5-Lilás se aglomeram próximo à estação para pegar ônibus da operação PAESE

O rompimento de um cabo elétrico causou uma manhã de caos na zona sul da capital paulista, nesta terça-feira (25). Isso porque a falha interrompeu a circulação dos trens da Linha 5-Lilás do Metrô de São Paulo entre as estações Capão Redondo e Giovanni Gronchi.

Segundo reportagem do Bom Dia SP , da TV Globo , ainda não há previsão de normalização da circulação dos trens da Linha 5-Lilás . O problema começou logo no amanhecer do dia, perto das 5h e, desde então, a operação PAESE foi acionada. Ao todo, 30 ônibus fazem o trajeto interrompido por meio do trânsito de veículos.

Com isso, o tráfego na Estrada de Itapecerica e na Avenida Carlos Caldeira Filho está mais intenso que o normal hoje, afetando o trânsito na região. Afinal, a estação Capão Redondo , uma das mais movimentadas da linha, recebe cerca de 90 mil passageiros por dia, e todo esses passageiros estão transitando pelas ruas da zona sul.

Leia também: Greve limita operação do Metrô e causa congestionamento acima da média em SP

Os passageiros reclamam, principalmente, a respeito da falta de comunicação a respeito do problema. Um cartaz foi colocado no local para avisar os passageiros sobre a interrupção da circulação de trens e, no site do Metrô de São Paulo , um comunicado informa a operação parcial.

Em nota divulgada à imprensa, a ViaMobilidade informa que "ocorreu a queda de cabos da rede aérea (aproximadamente 1 Km), o que impede a alimentação elétrica para a circulação de trens no trecho entre as estações Capão Redondo e Santo Amaro". Além disso, a concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 5-Lilás diz que está trabalhando para solucionar o problema o mais rápido possível.

Vimos no IG

sexta-feira, 14 de junho de 2019

Obras alteram circulação dos trens da CPTM neste fim de semana (15 e 16 de junho)

Neste fim de semana, dias 15 e 16 de junho, a CPTM realizará obras de modernização em suas linhas. Por isso, os trens circularão com maiores intervalos em trechos e horários específicos. Confira a programação e antecipe sua viagem:
 
Extensão da Linha 7-Rubi (Francisco Morato-Jundiaí)

Domingo: das 6h às 22h, haverá intervenções no sistema de sinalização entre as estações Francisco Morato e Jundiaí. O intervalo médio entre os trens será de 35 minutos de Francisco Morato a Jundiaí. 

Linha 8-Diamante (Júlio Prestes – Itapevi)

Sábado: das 20h até o fim da operação comercial, os trabalhos serão executados nos equipamentos de via permanente entre as estações Santa Teresinha e Barueri. O intervalo médio entre os trens será de 20 minutos em toda a linha.

Linha 9-Esmeralda (Grajaú – Osasco)

Domingo: das 4h à meia-noite, os serviços serão realizados no sistema de rede aérea entre as estações Autódromo e Primavera-Interlagos. Das 6h à meia-noite, as obras ocorrerão nos equipamentos de via permanente e no sistema de rede área entre as estações Autódromo e Socorro. O intervalo médio entre os trens será de 20 minutos de Jurubatuba a Grajaú. 

Linha 10-Turquesa (Brás – Rio Grande da Serra)

Domingo: das 4h às 13h, os trabalhos estarão concentrados no sistema de rede aérea nas proximidades da Estação Ribeirão Pires-Antônio Bespalec. O intervalo médio entre os trens será de 20 minutos de Mauá a Rio Grande da Serra. 

Linha 11-Coral (Luz – Estudantes)

Sábado: das 20h até o fim da operação comercial, haverá obras de modernização nos equipamentos de via permanente nas imediações da Estação Luz. O intervalo médio entre os trens será de 15 minutos em toda a linha.

Domingo: das 4h à meia-noite, serão realizadas obras de modernização no sistema de rede aérea entre as estações Corinthians-Itaquera e José Bonifácio e entre as estações Antônio Gianetti Neto e Ferraz de Vasconcelos. O intervalo médio dos trens será de 12 minutos entre Luz e Brás e de 30 minutos entre Brás e Estudantes. 

Linha 12-Safira (Brás – Calmon Viana)

Sábado: das 20h até o fim da operação comercial, as obras de modernização serão executadas no sistema de rede aérea entre as estações Engenheiro Goulart e Comendador Ermelino. O intervalo médio entre os trens será de 35 minutos em toda a linha.

Domingo: das 4h à meia-noite, prosseguirão as obras de modernização do sistema de rede aérea entre as estações Engenheiro Goulart e Comendador Ermelino. Também haverá intervenções nos equipamentos de via permanente entre as estações Aracaré e Itaquaquecetuba. O intervalo médio entre os trens será de 35 minutos em toda a linha. 

Linha 13-Jade (Engenheiro Goulart – Aeroporto-Guarulhos)

Domingo: devido as obras na Linha 12-Safira, não haverá viagens do serviço Expresso Aeroporto. 

Desafio: a CPTM ressalta que executar as obras de modernização, mantendo simultaneamente o atendimento aos usuários, é um grande desafio. As ações exigem medidas como promover intervenções em horários de menor movimentação de passageiros, aos finais de semana, feriados e madrugadas.  

Em caso de dúvidas ou informações complementares, a CPTM coloca à disposição a Central Atendimento pelo 0800 055 0121.

Acompanhe aqui sobre a greve

Atualizado às 21:25

Ônibus

Circulam normalmente.

CPTM

Circulam normalmente

Metrô


Não há previsão de ampliação de funcionamento de novos trechos, confira a operação no horário de pico.
Linha 1-Azul (Saúde - Luz)
Linha 2-Verde (Vila Madalena - Alto do Ipiranga)
Linha 3-Vermelha (Marechal Teodoro - Penha)
Linha 15-Prata paralisada
Linhas 4-Amarela e 5-Lilás: operação normal

EMTU

Operação normal em todas as áreas da Grande São Paulo, com exceção de Guarulhos, onde há 91 linhas paralisadas de um total de 119.

Na Baixada Santista, tanto o VLT como as linhas intermunicipais operaram normalmente durante todo o dia.

Na região de Campinas, a operação também foi normal no decorrer desta sexta-feira.

Em Sorocaba, de um total de 84 linhas metropolitanas, 74 continuam paralisadas.

Na região do Vale do Paraíba / Litoral Norte, as 16 linhas intermunicipais de um total de 76 que estavam paralisadas no período da manhã agora operam com frota reduzida.

Veja fotos:
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quinta-feira, 13 de junho de 2019

Greve no Metrô de SP confirmada para esta sexta-feira (14), Ônibus das 00:00 às 06:00, CPTM irá funcionar normalmente.

Durante assembleia realizada no sindicato dos metroviários, a categoria decidiu por realizar a greve no sistema no Metrô de São Paulo por 24 horas.

Com isso, a operação das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata será afetada nesta sexta-feira, 14 de junho.

CPTM

Os três sindicatos que representam os trabalhadores da CPTM optaram por não aderir ao Dia Nacional das Paralisações, portanto, a operação será normal em todas as linhas.

Ônibus

Em assembleia o Sindmotoristas confirmou a participação dos motoristas de ônibus de São Paulo na greve geral.

A paralisação, no entanto, deve ocorrer até as 6 horas da manhã. Ainda, nas garagens de ônibus, serão realizadas assembleias, das 5h às 6h.


O motivo da paralisação é apoio aos protestos contra reforma da previdência, do governo federal. Houve críticas as intenções do governo do estado em conceder linhas para a iniciativa privada.
A paralisação pode não afetar as linhas 4-Amarela e 5-Lilás, já que são operadas pela iniciativa privada.

Amanhã confira aqui tudo sobre a greve.

Tudo o que se sabe sobre a greve geral desta sexta contra a reforma da Previdência

Decisão de multar setor de transportes caso a paralisação deste serviço ocorra não muda expectativa de sindicatos para a greve; sindicatos de professores das redes pública e particular aderiram

A greve geral convocada para a próxima sexta-feira, 14, está mantida, de acordo com líderes de centrais sindicais, mesmo após a Justiça ter concedido liminar que obriga o funcionamento do Metrô e da CPTM e a circulação de ônibus em São Paulo. A Prefeitura de São Paulo suspendeu o rodízio nesta sexta.

Atualização às 18:34: A Prefeitura de São Paulo voltou atrás sobre o rodízio e a zona azul e amanhã será normal.

Segundo a Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM), a Justiça determinou que o Metrô mantenha 100% do quadro de funcionários nos horários de pico e 80% no restante do dia e na CPTM, 100% do quadro de servidores em todo o horário de operação.

A pauta principal da greve geral, segundo centrais sindicais, é manifestar repúdio à proposta do governo para a reforma da Previdência, mas também estão entre as reivindicações maior geração de empregos formais, retomada do crescimento da economia e protestar contra o contingenciamento na Educação.
 
O presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Antonio Neto, afirma que a expectativa para a greve é que os trabalhadores da categoria de transportes mantenham a adesão. “A liminar é esdrúxula, vai contra a Constituição. Os trabalhadores decidiram por ela. Eles vão enfrentar a greve apesar disso”, disse.

Para Neto, a liminar não deve afetar a convocação da sexta-feira, já que a ideia é que as categorias e a população parem. “Não estamos preocupados com a manifestação. Queremos as ruas vazias, o povo em casa.” 

O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves Juruna, ressalta que a convocação à greve não é só para o setor de ônibus, metrô e trem. Segundo ele, engloba todas as categorias. “Não estão fazendo greve para prejudicar a população. Não há motivo para gastar combustível e eletricidade se o povo nao vai trabalhar. Com todo respeito aos juízes, foi precipitada a decisão."  

O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, afirmou que a decisão de manter 100% do quadro de funcionários do Metrô e CPTM trabalhando no dia da greve é “incoerente com a legislação brasileira”. “Como podem exigir numa greve que se trabalhe 100% dos funcionários? Eu nunca vi isso, vamos tentar sensibilizar”, disse. O posicionamento da UGT, segundo Patah, é tentar reverter a situação na Justiça até a meia-noite desta quinta-feira, 13. 

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, reforça que o setor de transporte estará de greve. Porém, ele afirma que, caso haja multa para a categoria, por causa da liminar concedida, o prejuízo financeiro será diluído entre todas as centrais sindicais, “em solidariedade”. João Juruna, da Força Sindical, também informou que o custo será diluído. “Se chegar multa para eles, as centrais vão discutir os valores e o que será feito.”

Aviões 

O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que os voos comerciais funcionarão normalmente nesta sexta-feira, 14, e que a categoria não vai aderir à greve. 

Prefeitura suspende rodízio de veículos 

A Prefeitura de São Paulo anunciou a suspensão do rodízio municipal de veículos nesta sexta-feira, durante todo o dia, devido a possível paralisação do transporte público.  

Também será suspensa a Zona Máxima de Restrição a Fretados e liberado o uso gratuito das vagas de Zona Azul. As restrições de circulação para caminhões seguem valendo normalmente. 

Em nota, a Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes (SMT) informou que as ações foram definidas preventivamente para o caso de o Sindicato dos Motoristas não cumprir a decisão judicial obtida pela SPTrans junto ao Tribunal Regional do Trabalho, que determina a manutenção da operação dos ônibus durante a sexta, sob pena de multa de 100 mil reais em caso de descumprimento.  

Para aqueles que optarem pelos táxis, as tarifas vigentes são as seguintes:
  • Bandeira 1 (das 6h às 20h, de segunda a sábado) - R$ 4,50 mais a tarifa de R$ 2,75 por quilômetro rodado;
  • Bandeira 2 (das 20h às 6h, de segunda a sábado, e o dia todo aos domingos) - Acréscimo opcional de 30% sobre a tarifa quilométrica. 

Confira quem deve parar na greve desta sexta-feira   

Transporte público

Apesar do Metrô, CPTM e SPTrans conseguirem liminares para manter a operação de trens e ônibus durante a paralisação contra a reforma da Previdência, os sindicatos dos principais meios de transportes da capital paulista confirmaram adesão à greve.   

O Sindicato dos Metroviários de São Paulo vai realizar, às 18h30 desta quinta-feira, 13, uma assembleia para organizar a participação da entidade durante a paralisação.  

De acordo com Wagner Fajardo, diretor do Sindicato dos Metroviários, tudo indica que a categoria já decidiu fazer a greve contra a reforma da Previdência. "É um direito legítimo nosso fazer greve contra uma reforma tão prejudicial aos trabalhadores. A deliberação da categoria é de paralisação total do sistema", disse. Fajardo informou que o sindicato articula paralisar os serviços das linhas 4-Amarela e 5-Lilás, operadas pela iniciativa privada. 

A ViaQuatro e a ViaMobilidade, concessionárias responsáveis pela operação e manutenção das linhas 4-Amarela e 5-Lilás, respectivamente, informaram em nota que suas operações para o dia 14 de junho permanecem inalteradas.  

Segundo a Secretaria de Transportes Metropolitanos (SMT), a Justiça determinou que o Metrô mantenha 100% do quadro de funcionários nos horários de pico e 80% no restante do dia e na CPTM, 100% do quadro de servidores em todo o horário de operação.

Em entrevista à Rádio Eldorado, o secretário de Transportes Metropolitano do Estado de São Paulo, Alexandre Baldy, disse que em caso de descumprimento das liminares, os sindicatos das categorias serão multados. 

"São decisões distintas. A CPTM terá operação integral em todos os horários do dia. Com uma penalidade de R$ 1 milhão por descumprimento. A EMTU e o Metrô tem penalização de meio milhão de reais ao sindicato que descumprir a medida", explicou. 

O presidente em exercício do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de São Paulo, Walmir Santana, informou que a categoria irá realizar uma reunião na tarde desta quinta-feira para debater a participação na greve. "Às 16h, nós vamos fazer uma plenária para definir a forma como vai se dar a greve. Vamos nos reunir com a nossa militância para definir a forma", disse.

A São Paulo Transportes (SPTrans) também conseguiu uma decisão judicial que determina a manutenção do serviço. Em nota, afirmou que houve determinação para "que se mantenha o serviço, em especial nos horários de pico entre 5h e 9h e entre 17h e 20h, sob pena de multa de R$ 100 mil por dia, no caso de descumprimento". A liminar, porém, não especifica a porcentagem da frota que deve funcionar nos horários de maior circulação. 

Escolas 

Os sindicatos dos professores das redes de ensino municipal, estadual e particular decidiram aderir ao movimento. Ao menos 33 colégios particulares de São Paulo vão ter as atividades suspensas ou interrompidas parcialmente nesta sexta-feira, 14, em adesão à greve geral no País contra a reforma da Previdência. Em assembleia, professores e estudantes dessas unidades aprovaram a participação na paralisação.  

Segundo o Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP), entre os colégios que já aprovaram a greve estão o Equipe, Oswald de Andrade, Notre Dame, Escola da Vila, São Domingos, Vera Cruz e Santa Cruz. Em alguns deles, as atividades só serão suspensas em um período ou para alguma etapa de ensino.  

O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieeesp), porém, repudiou a paralisação dos professores da rede particular e destacou que apoia a reforma da Previdência. "Não somos favoráveis à referida paralisação. Assim, orientamos a todas as escolas no Estado de São Paulo, que as atividades escolares transcorram normalmente no próximo dia 14, sem o abono às eventuais faltas ocorridas", diz o sindicato em nota.  

Veja lista preliminar de escolas particulares:
A adesão à greve geral foi decidida em assembleia da categoria no SinproSP, dia 1º de junho. 
  • Alecrim
  • Anglo 21
  • Arco
  • Areté
  • Arquidiocesano
  • Arraial das Cores
  • Bakhita
  • Casa de Aprendizagens
  • Criarte
  • Divina Pastora
  • Equipe
  • Escola da Vila
  • Educação Infantil Saúde (parcial)
  • Espaço Brincar
  • Externato Aldeia
  • Fazendo Arte
  • Friburgo
  • Garcia Yago
  • Giordano Bruno
  • Gracinha
  • Hugo Sarmento
  • Invenções
  • Ítaca
  • Lycée Pasteur
  • Maria Boscovitch
  • Meu Castelinho (Educação infantil - Itaim Bibi)
  • Micael Waldorf
  • Monte Castelo
  • Notre Dame
  • Ofélia Fonseca
  • Oswald de Andrade
  • Politeia
  • Pré-escola Quintal do João Menino
  • PUC/SP
  • Rainha da Paz
  • Recreio
  • Santa Clara (parcial)
  • Santa Cruz (parcial)
  • Santi
  • São Domingos
  • Teia Multicultural
  • Vera Cruz
  • Viva
  • Waldorf São Francisco

Bancários e comerciários 

De acordo com a presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, Juvandia Moreira, os bancários já fizeram assembleia e aprovaram a paralisação. “Vão aderir massivamente, no Brasil inteiro”, diz. 

O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, que também é presidente da Sindicato dos Comerciários de São Paulo, afirmou que o setor também mantém a greve. 

Servidores municipais de São Paulo 

Os servidores municipais de São Paulo estão com expectativa de adesão para a greve. De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep), Sergio Antiqueira, a intenção da paralisação é ser maior que a greve geral de 28 de abril de 2017. “A gente decidiu coletivamente e, nos níveis básico e médio, os agentes, profissionais, que são os mais diversos, desde limpeza, cozinha até funções administrativas, vão parar”, diz. Ele ressalta que serviços essenciais, como UTI, estão garantidos. 

Servidores do Estado de São Paulo 

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado de São Paulo (Sispesp), Lineu Neves Mazano, afirma que a greve tem o apoio de todo mundo e que servidores até vão parar, mas ressaltou que não acredita que, para o Estado, será tão massiva. “Estamos manifestando apoio, mas não tenho expectativa de adesão em massa. O servidor tem muita dificuldade, estamos manifestando apoio. No Estado, tem um contexto muito amplo. Quantidade muito grande de secretarias. Não estou sentindo que vai haver paralisação muito forte”, diz.

Vimos no Estadão

Liminar da Justiça proíbe paralisação de Ônibus, Metrô e CPTM por greve

Decisão atendeu a um pedido da Secretaria de Transportes Metropolitanos e da SPTrans, que classificou a iniciativa como "ideológica"

A Justiça de São Paulo proibiu nesta quarta-feira (12), em caráter liminar, a paralisação dos serviços de Ônibus, Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) durante a greve geral marcada para sexta-feira (14).

A decisão atendeu a um pedido da Secretaria de Transportes Metropolitanos, que administra as duas empresas, a fim de impedir que os paulistanos fiquem sem os serviços, a SPTrans também entrou com recurso e foi atendida.

A liminar obriga que 100% dos funcionários da CPTM trabalhem durante todo o período de operação e estabelece que 80% dos servidores do Metrô estejam a postos ao longo do dia, sem contar os momentos de rush.

“O Metrô conseguiu liminar para manter 100% do quadro de servidores no horário de pico”, diz uma nota divulgada pela pasta. “No momento em que vivemos, esta greve contraria os objetivos do país, ao prejudicar a mobilidade de quem vive em São Paulo e precisa se locomover para trabalhar.”

Confira postagem da SPTrans: Para garantir o deslocamento da população na próxima sexta-feira, 14 de junho, data em que estão marcadas manifestações e paralisações, a São Paulo Transporte S.A. (SPTrans) protocolou uma Tutela Provisória de Urgência no Tribunal Regional do Trabalho, e obteve decisão liminar favorável.

Considerando que se trata de atividade essencial e sua operação deve ser mantida, houve a determinação para que se mantenha o serviço, em especial nos horários de pico entre 5h e 9h e entre 17h e 20h, sob pena de multa de R$ 100 mil por dia, no caso de descumprimento.

A Secretaria de Transportes Metropolitanos informou, no texto, que considera a greve uma “paralisação ideológica” e pede bom senso das categorias que aderiram ao movimento. “A pasta conta com o bom senso das categorias para que não prejudiquem mais de 8 milhões de trabalhadores que dependem diariamente do Metrô e da CPTM.”

O descumprimento da decisão pode gerar multa de 200 000 reais ao Metrô e 500 000 reais à CPTM.

Vimos na Veja SP e SPTrans

terça-feira, 11 de junho de 2019

Metrô, trens e ônibus confirmam adesão à greve geral

Paralisação em protesto contra o projeto de reforma da Previdência foi aprovada por trabalhadores das centrais sindicais em ato no dia 1º de Maio

No próximo dia 14, data de convocação para a greve geral contra o projeto de reforma da Previdência, a expectativa das principais centrais sindicais do país é de que as ruas fiquem vazias. A reforma altera pontos importantes, como o fim da aposentadoria por tempo de contribuição, obrigatoriedade de idade mínima de 65 anos para homens e de 62 para mulheres, aumento do tempo mínimo de contribuição de 15 anos para 20 anos e acaba com o cálculo para chegar ao benefício baseado nos 80% dos maiores salários, entre outros.

Em São Paulo, entidades ligadas a várias centrais e sindicatos de motoristas, metroviários, ferroviários e rodoviários confirmaram adesão à greve em plenária nesta segunda-feira, 10, no Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (SindMotoristas). Trabalhadores de sindicatos, federações e confederações do ramo de transporte filiados à Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Nova Central, CTB, Intersindical, CSP-Conlutas, CGTB, CSB e UGT confirmaram paralisação de 24 horas no dia 14. Bancários, metalúrgicos e professores em todo o país também vão cruzar os braços na sexta-feira, de acordo com a CUT.

“A greve geral vai parar o Brasil porque a reforma da previdência proposta por Bolsonaro é perversa e desumana, principalmente com os mais pobres. Ela significa não só o fim da aposentadoria, mas o desmonte de todo o sistema de seguridade social. 14 de junho será um dia histórico, porque a greve geral está na boca do povo, em todos os lugares, por conta do rumo caótico que o país tomou sob Bolsonaro, se apresentou como solução e nada fez, nada propôs. As pessoas estão vivendo uma enorme crise e questionando o governo, que não tem proposta de política econômica ao País”, afirma Vagner Freitas, presidente da CUT.

Vimos na Veja

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Primeiro trem da Linha 13-Jade será entregue na China no final de agosto

A CPTM recebeu oficialmente o primeiro trem da Série 2500 da CRRC e Temoinsa em cerimônia realizada na sede da gigante do setor ferroviário em Qingdao, na China. O evento, que contou com a presença do presidente da companhia, Pedro Moro, revelou o novo trem que será usado na Linha 13-Jade no segundo semestre.

A Série 2500 é a primeira composição chinesa fabricada para a CPTM que encomendou oito unidades exclusivas para o ramal que hoje vai da estação Engenheiro Goulart até Aeroporto Guarulhos. Por essa razão, os trens possuem bagageiros no alto dos bancos e também próximos às passagens entre os vagões.


Segundo um curto vídeo divulgado pela companhia trens metropolitanos, o trem da Série 2500 possui reconhecimento eletrônico do operador, assentos mais confortáveis (segundo a empresa) e mapa digital sobre as portas, uma novidade na CPTM. Nele, o mapa com as paradas é projetado numa tela digital que também traz na lateral outro mapa, que mostra toda a rede metroferroviária.





A primeira composição, que pode ser vista em testes dinâmicos na China, agora será preparada para ser embarcada de navio para o Brasil. A previsão é que o desembarque ocorra em agosto, conforme o secretário de Transportes Metropolitanos Alexandre Baldy havia antecipado na semana passada. O governo diz também que os demais sete trens chegarão até o final do ano ao nosso país.

Atraso
A concorrência para fornecimento dos oito trens da Linha 13 ocorreu em 2016 com vitória do consórcio liderado pela fabricante chinesa que pediu R$ 317 milhões pelo pacote contra R$ 326 milhões da Hyundi-Rotem e salgados R$ 397 milhões da CAF, tradicional fornecedora da CPTM. As duas últimas, que têm fábricas no Brasil, protestaram, porém, a companhia confirmou a vitória da CRRC e sua parceira Temoinsa em maio daquele ano.
No entanto, por conta do financiamento externo, apenas no final de dezembro a CPTM confirmou o resultado. Desde então foram 30 meses até que o primeiro trem ficasse pronto. A Linha 13, mesmo atrasada em relação ao cronograma original, começou a funcionar de forma parcial no final de março de 2018. Sem os trens chineses, a CPTM já utilizou os Série 9500 da Rotem nos primeiros meses e agora tem colocado os Série 9000 da Alstom no trecho.
Assim que as novas composições entrem em operação, os atuais trens voltarão para outras linhas mais antigas da companhia.
Vimos no Diario do Transporte: Atualizada em 03 de junho de 2019

Governo de São Paulo retoma expansão da Linha 2-Verde do Metrô até Penha

Trecho de 8,3 km e 8 estações vai atender mais 377 mil passageiros


O Governador João Doria e o Secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, anunciaram nesta segunda-feira (03) a retomada da expansão da Linha 2-Verde do Metrô. A reativação será feita com o início imediato dos projetos executivos do trecho de 8,3 km e 8 estações, entre a Vila Prudente e a Penha. A meta é iniciar as obras no primeiro trimestre de 2020, quando os projetos executivos estiverem aprovados.

O Governo do Estado de São Paulo vai investir R$ 5,5 bilhões para a elaboração dos projetos, desapropriações e execução das obras civis do trecho Vila Prudente a Penha. Parte deste valor já foi utilizado na desapropriação de 96,5% dos 226 imóveis necessários para a obra.

O Metrô ainda vai elaborar a licitação para a aquisição de 22 novos trens para a Linha 2 – Verde, sistemas de alimentação elétrica, sinalização e controle, telecomunicações, portas de plataforma e auxiliares.

As estações a serem construídas são: Orfanato, Água Rasa, Anália Franco, Vila Formosa, Guilherme Giorgi, Nova Manchester, Aricanduva e Penha. Com o novo trecho, será possível transportar diariamente mais 377 mil pessoas na Linha 2 – Verde, que terá conexão direta com as linhas 3-Vermelha, 11-Coral (CPTM) e 15-Prata. Isso vai facilitar o deslocamento dos trabalhadores que saem da zona leste com destino às regiões da Paulista, sul e sudoeste da capital. Também é estimada a melhora na distribuição dos passageiros pela rede de transporte sobre trilhos, em especial nas linhas 3-Vermelha e 1-Azul.

Para a expansão da Linha 2, o Metrô dividiu os trabalhos em oito lotes e contratou a execução em 2014, por meio de licitação. Os contratos foram temporariamente suspensos, por causa das restrições orçamentárias e financeiras.

Quando concluída a extensão até Penha, a Linha 2-Verde terá 23 km de extensão, com 22 estações desde a Vila Madalena. Passará a ser a linha de metrô mais extensa de São Paulo, conectando-se diretamente com as linhas 1-Azul (Paraíso e Ana Rosa) 3-Vermelha (Penha), 4-Amarela (Paulista), 5-Lilás (Chácara Klabin), 15-Prata (Vila Prudente) e 11-Coral (Penha), transportando mais de 1,1 milhão de pessoas por dia.

Vimos no Governo do Estado de São Paulo