Após anuncio de greve no Metrô de São Paulo
que pode ocorrer na próxima terça-feira, 30 de abril, a companhia se
manifestou por meio de nota, e disse que deve tomar medidas para manter o
serviço.
“Este tipo de decisão é tomada pelo Sindicato dos Metroviários, e
não pelo Metrô, que lamenta a atitude e reafirma que que o canal de
negociação continua aberto. Caso a ameaça de paralisação se concretize, a
empresa tomará todas as medidas necessárias para manter a prestação de
serviços para minimizar os transtornos à população de São Paulo.”, diz nota da operadora.
Nos protestos ocorridos em anos anteriores, a empresa acionou um
plano de contingência, onde funcionários de outras áreas passaram a
operar os trens. No entanto, o quadro de colaboradores não é o
suficiente para manter todas as linhas funcionando em toda extensão.
Então, a malha operou parcialmente.
O sindicato, por sua vez, diz que tenta negociações com a empresa,
mas que as tratativas não prosperam. De acordo com a entidade
trabalhista, quatro reuniões de negociações com a companhia foram
fracassadas. “A empresa propôs apenas a reposição de inflação pelo índice IPC-Fipe nos salários e no VA e VR, sem aumento real”, diz o sindicato.
Caso a paralisação ocorra, as linhas 1-Azul [Jabaquara-Tucuruvi] ,
2-Verde [Vila Prudente – Vila Madalena], 3-Vermelha [Palmeiras Barra
Funda – Corinthians Itaquera] e 15-Prata [Vila Prudente – Vila União]
serão afetadas. Linhas 4-Amarela [São Paulo Morumbi – Luz] e 5-Lilás
[Capão Redondo – Chácara Klabin] ficam de fora do protesto, já que são
operadas pela iniciativa privada.
Vimos no Via Trolebus
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