quarta-feira, 3 de abril de 2019

CPTM estaria estudando operação definitiva da Linha 13 até o Brás

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM estaria estudando a extensão da Linha 13-Jade, da estação Engenheiro Goulart até o Brás de forma definitiva, sem a necessidade do serviço Connect. É o que mostra uma apresentação que seria da Secretaria dos Transportes Metropolitanos, que não foi reconhecida oficialmente pela pasta.

Atualmente a Linha 13 liga Engenheiro Goulart e o Aeroporto de Guarulhos, transportando cerca de 13 mil passageiros por dia. O serviço de trens entre o Aeroporto e a estação Brás conta com 21 partidas por dia, e do total de usuários transportados na nova linha da CPTM, o Connect leva cerca de 9 mil pessoas.

A nova ferrovia tem capacidade de transportar mais de 100 mil passageiros por dia, média que só seria alcançada com a extensão da ferrovia até o centro. Segundo o documento, seriam mais 13 km de extensão com investimentos de R$ 500 milhões, com previsão em meados de 2022:



Mas para tirar o plano do papel, a companhia deverá implantar um novo sistema de sinalização na Linha 12-Safira, abrindo espaço para mais trens que ligam o Brás ao Aeroporto. O documento mostra intensão da operada em investir na tecnologia com o objetivo de reduzir o intervalo, com investimentos previstos até R$ 1,02 bilhões até 2022.

Neste mesmo ano, segundo a apresentação, é previsto a construção da estação “Aeroporto Terminal 2”, o que em tese resolveria o problema da distância do trem até os terminais de embarque do maiores movimentos. Já para o ano de 2024, a Linha 13 chegaria em Bonsucesso com investimentos previstos de R$ 1,66 Bilhão.



STM nega existência de apresentação
Segundo informações do “Diário do Transporte“, a pasta diz que não reconhece o relatório, e que ainda não definiu as prioridades dos investimentos.

“A Secretaria de Transportes Metropolitanos desconhece o relatório divulgado sobre investimentos da pasta. Projetos e obras da Secretaria estão em fase de reconhecimento pela nova gestão para a definição de prioridades.”.

O documento, no entanto, circulou entre funcionários de empresas ligadas a STM.

Vimos no Via Trolebus

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