O sindicato dos metroviários informou em sua rede social que as
linhas 4-Amarela e 5-Lilás, podem paralisar as atividades na próxima
sexta-feira, 1º de março de 2019.
No informe, a entidade diz que as concessionárias ViaQuatro e
ViaMobilidade, que operam os ramais, são intransigentes em negociar o
acordo coletivo com os funcionários. O sindicato diz ainda que os
trabalhadores tem péssimas condições de trabalho.
A notícia soa como estranha, já que nas últimas paralisações, os
trens da Linha que liga a Zona Oeste à estação da Luz, operaram
normalmente. Outro fator é que as composições operam de forma
automática, sem a presença do condutor.
A última vez em que houve greve do Metrô, a Linha 5-Lilás era operada
pela estatal. No ano passado, a ligação metroviária foi assumida pela
ViaMobilidade, que faz parte do grupo CCR, assim como a ViaQuatro.
No entanto, uma publicação de abril de 2018 da conta que o Sindicato
foi vitorioso no julgamento do recurso, ocorrido em 4/4, no Tribunal
Superior do Trabalho (TST) sobre a representação sindical dos
funcionários da Linha 4-Amarela. Segundo a entidade, a decisão foi
unânime.
Já sobre a Linha 5, o sindicato afirma que tenta negociar com
ViaMobilidade que todos os trabalhadores tenham todos os direitos que os
funcionários da Cia. do Metrô.
Operadoras dizem que operação ficará inalterada
Ambas as operadoras afirmaram em nota ao Via Trolebus
que operação será normal, e que trabalhadores são representados pelo
sindicato do Ramo de Rodovias e Estradas. Confira nota na íntegra:
“A ViaQuatro e a ViaMobilidade, concessionárias responsáveis pela operação e manutenção das linhas 4-Amarela e 5-Lilás, respectivamente, informam que suas operações para o dia 1º de março permanecem inalteradas.
As concessionárias esclarecem que já possuem Acordos Coletivos de Trabalho com o SINDECREP-SP – Sindicato dos Empregados nas Empresas Concessionárias no Ramo de Rodovias e Estradas em Geral do Estado de São Paulo assinados e vigentes para o período de 01/03/2018 até 28/02/2020.
Vale salientar que a Federação Nacional dos Empregados nas Empresas Concessionárias do Ramo de Rodovias Públicas, Estradas em Geral, da qual o SINDECREP-SP faz parte, tem dentro do seu registro sindical a atividade metroviária com abrangência nacional”.
Paralisação adiada
No começo de fevereiro em assembleia no sindicato, a categoria
decidiu por adiar os planos de greve em linhas administradas pela
Companhia do Metrô. A paralisação em questão abrangia as linhas 1-Azul,
2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata.
Os representantes da entidade cobram a reintegração do operador de
trem Joaquim José, demitido por justa causa, depois que a companhia o
responsabilizou por uma falha que paralisou as operações na linha 1 no
dia 23 de janeiro.
A Secretaria dos Transportes Metropolitanos – STM, por sua vez, disse
que o operador não cumpriu um procedimento orientado pelo Centro de
Controle de Operações (CCO) e danificou um equipamento de via nas
proximidades da estação Jabaquara.
A categoria diz também que incidente com a colisão de dois monotrilhos foi causado por falha no sistema de comunicação.
Já o Metrô disse que “a ação humana tornou o trem M22, que estava
estacionado na plataforma da estação Jardim Planalto, invisível ao
sistema de comunicação e sinalização (CBTC), causando a colisão com o
trem M23”.
Vimos no Via Trolebus
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