quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Sindicato dos metroviários aprova greve nesta quinta, 18

O sindicato dos metroviários aprovaram a paralisação, por 24 horas, o funcionamento das linhas 1 – azul, 2 – verde, 3 – vermelha, 5 – lilás e 15 – prata, nesta quinta, 18.
 
O sindicato é contrário à concessão a iniciativa privada das linhas 5 – lilás e 17 – ouro.

A linha 4 – amarela funciona normalmente.

Confira nota do Metrô:
O Metrô lamenta a decisão tomada pelo Sindicato dos Metroviários de deflagrar, a partir das 0h desta quinta-feira (18), uma greve que prejudicará milhares de paulistanos, os próprios metroviários e a Companhia.

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP) deferiu liminar determinando a manutenção do efetivo de 80% do serviço nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e 60% nos demais horários, sob pena de aplicação de multa ao Sindicato dos Metroviários no valor de R$ 100 mil.  Em tutela provisória de urgência de natureza cautelar expedida pela 2ª Vara da Fazenda Pública, o Poder Judiciário determinou ao Sindicato dos Metroviários que se abstenha de promover a greve sob pena de multa de R$ 100 mil por estação paralisada, além de reparação por danos materiais causados ao Metrô para implantação de meios alternativos de transporte.

O Metrô vai acionar seu Plano de Contingência para garantir o serviço essencial de transporte metroviário para a população de São Paulo. Serão adotadas todas as medidas necessárias para garantir a oferta do transporte metroviário para a população e assegurar o acesso dos empregados aos seus postos de trabalho.

Em relação às acusações levianas divulgadas pelo Sindicato dos Metroviários sobre o leilão das linhas 5 de metrô e 17 de monotrilho, cabe esclarecer que:

- Está inteiramente equivocada a afirmação de que seria a CCR o único consórcio capaz de vencer o leilão. Em setembro de 2017, equipe do governo de São Paulo fez roadshow e contato com pelo menos quatro grupos europeus capacitados para participar da licitação, que ocorre na modalidade internacional, justamente para ampliar a concorrência.

- O edital de licitação passou por ampla revisão do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, de 26/9 a 19/12/2017. Nestes 85 dias, o órgão solicitou apenas alteração em um único item do edital, liberando-o, em seguida, para publicação. É importante ressaltar que todos os questionamentos foram julgados improcedentes.

- Todos os integrantes dos consórcios que formam as SPEs (Sociedades para Propósitos Específicos) que atuam na área metroviária são dotadas de competência para participar do pregão.

-As linhas 5 e 17 estiveram abertas à visitação dos interessados entre 19/5/2017 e 20/6/2017, período em que quatro empresas fizeram visitas técnicas às linhas: CCR, CAF, Benito Roggio e Primav/CR Almeida.

- O Governo do Estado de São Paulo vai conceder apenas a operação comercial das linhas 5 e 17. O ativo não faz parte desse processo, como erroneamente afirma o Sindicato dos Metroviários. Não se trata de privatização.

- O Metrô de São Paulo não fez demissões. Ao contrário, o governador Geraldo Alckmin autorizou a contratação de 214 novos técnicos para a operação de suas linhas, sendo 206 de aproveitamento dos candidatos aprovados em concursos públicos e 8 novos oficiais de logística e almoxarifado. Essas vagas somadas às já autorizadas em 2017 ultrapassam 500 novos empregados.

- Quanto à suposta base de trabalho na estação Capão Redondo trata-se de mais uma leviandade do Sindicato, desta vez, colocando em xeque a lisura dos metroviários que trabalham naquela estação.

- Os desligamentos são resultado do PDV (Plano de Demissão Voluntária), ação optativa do funcionário. Desse modo, mais uma vez, a STM lamenta a postura do Sindicato dos Metroviários, que tenta induzir a população paulistana ao erro e à desinformação.

O Metrô ressalta que a ausência e/ou abandono do posto de trabalho nesta quinta-feira (18) implicará em desconto das horas e do Descanso Semanal Remunerado.

A CPTM irá reforçar o funcionamento amanhã:
CPTM funcionará normalmente nesta quinta-feira dia 18.
Com a confirmação da paralisação dos metroviários, agendada para esta quinta-feira (18/1), a CPTM adotará no início da operação comercial – às 4 horas da manhã – uma série de medidas para atender ao possível aumento da demanda:

O horário de pico, no período da manhã (das 5h às 8h), será estendido em todas as linhas até que a demanda de usuários seja reduzida. A mesma estratégia será adotada no pico da tarde, das 17h às 20h, caso os metroviários não retornem suas atividades durante o dia.

A CPTM solicitará à SPTrans a alteração do itinerário dos ônibus com destino à Corinthians-Itaquera, de forma a redistribuir os coletivos nas demais estações, visando organizar o fluxo de usuários nesta região.

A estação Corinthians-Itaquera, da Linha 11 Coral, permanecerá fechada para embarque e desembarque e somente será restabelecida ao sistema após verificação da capacidade de atendimento da oferta e demanda na Linha.

A operação da Linha 7-Rubi (Luz – Francisco Morato) será estendida até a Estação Brás, para facilitar a transferência na região central.

Haverá reforço no contingente de segurança nas estações.

Para evitar o acúmulo nas plataformas, poderá ser adotado o controle de fluxo de usuários nas estações mais movimentadas.

A CPTM fixará cartazes com orientações na entrada das estações de transferência entre CPTM e Metrô. Também serão emitidos AP (avisos públicos) nos trens e estações.

Mais informações poderão ser obtidas no Serviço de Atendimento ao Usuário, telefone 0800 055 0121, que funciona 24 horas.

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