A tarifa
de integração do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos
(CPTM) com os ônibus da SPTrans começa a valer no sábado (15), informou a
assessoria da Secretaria dos Transportes Metropolitanos de São Paulo. A ministra Laurita Vaz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), reverteu na sexta-feira (7) uma
decisão de fevereiro do ministro Humberto Martins, também do STJ, e
autorizou o reajuste. A ação contra o aumento foi proposta pela bancada
do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
Confira os novos valores:
- Ônibus municipal e trilhos: de R$ R$ 5,92 para R$ 6,80;
- Bilhete 24 horas (comum): vai aumentar de R$ 10 para R$ 15
- Bilhete 24 horas (integração): vai aumentar de R$ 16 para R$ 20
- Bilhete mensal (comum): vai aumentar de R$ 140 para R$ 190
- Bilhete mensal (integração): vai aumentar de R$ 260 para R$ 300
As tarifas unitárias de Metrô, de trem e de metrô, porém, serão mantidas em R$ 3,80.
O governo anunciou em 30 de dezembro do ano passado o reajuste da
integração ônibus- Metrô-CPTM. O aumento havia sido suspenso em 6 de
janeiro pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, e o governo estadual
recorreu ao STJ.
O
secretário dos Transportes, Clodoaldo Pelissioni, disse que a principal
tarifa de integração, o bilhete único, "é ainda 10% de desconto em cima
da tarifa congelada de R$ 3,80". Segundo ele, "a segunda tarifa
mais barata da Grande São Paulo, só perde para Taboão da Serra" diminuto
município em que a tarifa custa R$ 3.
"Nossa tarifa continuará sendo a mais barata", defendeu. Ainda de
acordo com o secretário, menos da metade dos usuários serão afetados
pelo reajuste. A pasta estima que pesará no bolso de 40%.
Sobre o temor do ônus político e reação da população, o secretário
limitou-se a defender a legalidade do aumento, liberado pelo STJ. "Vamos
cumprir o que determina a Justiça."
Pelissioni ainda afirmou que o aumento é necessário por conta dos
reajustes previstos nos contratos, além do dissídio dos funcionários.
"Com isso nós temos que repor essas perdas nas empresas, tanto no Metro
quanto na CPTM".
Vimos no G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário