Motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo
anunciaram que vão parar nesta quinta-feira (19), das 14h às 16h, pelo
segundo dia seguido. Na quarta-feira (18), a categoria já cruzou os
braços para protestar e pedir um reajuste maior que o oferecido pelas
empresas de transporte, que é de 2,31% e representa valor inferior à
variação da inflação.
Na quarta, os 29 terminais de São Paulo ficaram parados pela manhã, de
acordo com o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte
Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindimotoristas).
O sindicato dos motoristas pretende com o ato forçar as empresas a
melhorar a proposta de reajuste salarial. A categoria quer 5% de aumento
mais a inflação corrigida de 10%, além de participação nos lucros de R$
2 mil e vale-refeição diário de R$ 25.
"Nós vamos fazer vários atos, já programado para hoje, das
14h às 16h. Claro que a gente espera que até lá aconteça nossa reunião e
tenha uma proposta que venha a atender os anseios da categoria. Na
sexta-feira, nós já temos marcada uma assembleia às 16h e a categoria
vai decidir o que vamos fazer a partir da semana que vem", afirmou
Valdevan Noventa, presidente do sindicato.
Já o sindicato das empresas ofereceu reajuste de 2,31% nos salários e
vale-refeição e quer que a Prefeitura aumente o repasse das tarifas às
viações. A Prefeitura prevê repassar R$ 2 bilhões de subsídios para
compesar perdas das empresas com tarifas gratuitas ou com desconto.
O prefeito Fernando Haddad (PT) afirmou que não descarta ir à Justiça
para manter o serviço de ônibus em funcionamento e rebateu a
reivindicação das empresas por aumento do repasse das tarifas às
viações. "Não é assim que funciona, não é assim que trata. Nós temos uma
fórmula parametrizada. Não vamos exceder a fórmula que já foi
convencionada no contrato, isso nós não faremos, nem temos receita para
isso. Nós vamos respeitar o contrato e vamos exigir que eles respeitem
também", disse.
Vimos no G1
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