Foto: Rafael Asquini
Funcionários do Metrô se reuniram com membros do Tribunal de Contas
do Estado (TCE) para esclarecimentos sobre trens parados em pátios da
companhia. Nos últimos dias foi noticiado pela imprensa que os trens
H59, K09, K17, K21 e L43 estariam servindo como uma espécie de
almoxarifado de itens de reposição para outras composições em operação. A
notícia partiu de funcionários da empresa que não quiseram se
identificar.
Mas para o diretor de operações da companhia, Mário Fioratti Filho, o
uso de componentes de trens que aguardam manutenção é pratica normal e
usual, feita em sistemas de metrôs “no mundo todo”, e que a empresa utiliza das peças de trens parados, para não comprometer a operação de comboios em operação.
“Se temos falha de uma peça em um trem, que está na garantia,
mando a peça para o fabricante e retiro uma outra de um trem que esteja
esperando a vez para realização de testes. Assim não retiro o trem de
circulação. Temos uma fila de trens e utilizamos sempre o último da
fila”, completou Fioratti.
O diretor disse ainda que as novas composições vêm apenas com algumas
peças sobressalentes, e que outras são repostas pela empresa que
fabricou ou modernizou o trem, usando a garantia da composição. Após um
tempo de operação, o estoque vai sendo composto, de acordo com a
necessidade.
Sendo ou não comum a prática feita pelo Metrô, a notícia vem em
tempos de debates acirrados por conta de crise política do país. As
falas do diretor de operação foram noticias no site “Rede Brasil Atual“,
que atribui de maneira negativa o fato ao governo de Geraldo Alckmin,
do PSDB, e uma possível redução de repasse da administração estadual à
companhia. De qualquer forma, a operação não foi defasada já que os
trens fazem parte da reserva técnica.
Vimos no Via Trolebus
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