A Prefeitura de São Paulo está atrasada em repasses para os
consórcios e cooperativas de ônibus da cidade e a dívida já chega a R$
92 milhões e refere-se aos serviços prestados entre os dias 7 e 12 deste
mês.
A diferença deve-se que a receita com as tarifas ônibus não está
acompanhando o crescente gastos contratuais com as empresas. Os repasses
são feitos diariamente, até 5 dias úteis ao dia do serviço.
No orçamento deste ano estava previsto R$ 1,4 bi para subsídios às
empresas porém este valor já se esgotou. O prefeito Fernando Haddad
pretendia assinar nesta segunda, 19, um decreto para gastar mais R$ 144
milhões para subsídios, aumentando para R$ 1,544 bi os gastos deste ano.
Em nota, a SPUrbanuss (Sindicato das Empresas Concessionárias de
Ônibus) afirmou que as companhias estavam com dificuldade para honrar
seus compromissos, mas negava a possibilidade de problemas na operação.
Empresas pequenas porém não tem a mesma facilidade de conseguir crédito e
podem atrasar os salaries dos seus funcionários.
Para o próximo ano, o orçamento prevê R$ 1,9 bilhões no setor e a
gestão Haddad não diz se irá subir ou não a tarifa em 2016, ano
eleitoral.
Vimos no Via Trolebus
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