Nesta quinta-feira (27), após uma reportagem do Jornal SPTV, da TV
Globo, o âncora Cesar Tralli disse que em conversa com o secretário
Estadual dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, que o
monotrilho da Linha 15-Prata não “iria mais até a Cidade Tiradentes”,
e iria parar na Estação Iguatemi. Também o “corte” seria feito na Linha
17-Ouro que ficaria apenas no trecho que esta sendo construído, entre o
Aeroporto de Congonhas e a estação Morumbi, excluindo as ligações do
Jabaquara e de Paraisópolis, até a estação São Paulo Morumbi.
Imediatamente a informação viralizou nas redes sociais, e alguns
blogs até chegaram a noticiar o corte. Mas, a assessoria do metrô tratou
de corrigir a informação, e que as extensões apenas não serão
priorizadas, o que não significa que os trechos não serão construídos.
Na verdade, não existe nenhuma novidade, já que as obras não começaram
nestas regiões.
A prioridade, segundo a Secretaria de Transportes Metropolitanos,
será “concluir os trechos que já possuem obras avançadas antes de abrir
novas frentes de trabalho”.
No caso da Linha 15-Prata, o entrave na extensão até a Cidade
Tiradentes esta na duplicação da da av. Ragueb Chohfi, que carece de uma
parceria com a prefeitura. Já na Linha 17-ouro, os problemas estão nas
duas pontas. Do lado do Jabaquara, uma comunidade esta instalada por
onde foi projetado o monotrilho. Do outro lado, há impasses ambientais
de um empreendimento do Panamby.
Confira nota da STM na íntegra:
“A Secretaria dos Transportes Metropolitanos informa que, sobre
os projetos dos monotrilhos das linhas 15- Prata e 17-Ouro, a prioridade
é concluir os trechos que já possuem obras avançadas antes de abrir
novas frentes de trabalho. Os trechos prioritários são a ligação do
Aeroporto de Congonhas até o Morumbi (integração com a Linha 9 da CPTM)
na Linha 17 e Vila Prudente a Iguatemi na Linha 15. Nos demais trechos,
estão sendo equacionadas as questões referentes às ampliações viárias
com a Prefeitura de São Paulo, levantamento de reassentamentos e
desapropriações necessárias para o prosseguimento das obras,
licenciamentos ambientais e novas fontes de financiamento”
Fonte: Via Trolebus
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