Os metroviários pedem a reintegração de 37 funcionários que foram
desligados na greve do ano passado, além da quitação de um reajuste de
8,24% e de ganho real de 9,49%, e também um reajuste de 10,08% para os
vales refeição e alimentação.
“Nossa expectativa é que o Metrô abra negociação, do contrário, a
assembleia pode definir que marquemos greve junto com os trabalhadores
da CPTM”, disse o secretário-geral do sindicato, Alex Fernandes.
Já sobre os trabalhadores da CPTM, o secretário de Comunicação da
Central do Brasil (um dos sindicatos), Lourival Pereira Santos Junior,
disse que “pelo INPC, deveríamos ter pelo menos 7,9% de reajuste,
fora os 10% de aumento real que pedimos. A crise financeira é grande
para todo mundo, e o índice de inflação não satisfaz as necessidades do
trabalhador – e olha que nem ganhamos ainda a equiparação salarial com
os trabalhadores do Metrô, apesar de o serviço ser o mesmo”.
Resposta das empresas
“O Metrô e o Sindicato dos Metroviários ainda estão no processo
de negociação do acordo coletivo de trabalho. A questão das demissões
encontra-se no âmbito da justiça e o índice de reajuste (IPC-FIPE)
oferecido acompanha o que vem sendo praticado por empresas públicas e
privadas”, disse a empresa em nota.
“Na última reunião com os sindicatos que representam a categoria
ferroviária, realizada no dia 7, a CPTM apresentou proposta para as
cláusulas econômicas de reajuste de 6,65%, o que corresponde ao índice
de inflação do período (base março), calculada pelo IPC/FIPE. As
negociações se mantêm abertas”, afirmou nota da CPTM
Fonte: Via Trolebus
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