O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse nesta quinta-feira,
dia 21 de maio de 2015, que “fará o possível para evitar” a greve do
Metrô e dos trens da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.
“A greve só prejudica a população e quem mais precisa trabalhar” – disse Alckmin.
O governador também afirmou que os metroviários tiveram aumento acima
da inflação nos últimos quatro anos e que a média salarial da categoria
é de R$ 5 mil 237.
Em assembleia, funcionários do Metrô e da CPTM decidiram que dia 27
de maio, na próxima quarta-feira, vão cruzar os braços. Mas dependendo
do andamento das negociações, a paralisação pode ser evitada.
Os metroviários pedem 9,49% de aumento real da inflação mais uma reposição inflacionária de 8,24%.
A categoria também pede a readmissão de 38 funcionários quer foram
desligados no ano passado depois de uma greve do metrô em junho.
A primeira proposta do metrô foi de 7,21% de aumento, sem a readmissão dos trabalhadores dispensados.
Os funcionários da CPTM reivindicam 7,89% como reposição da inflação e mais 10% de aumento real nos salários.
A CPTM ofereceu como primeira proposta, 6,65% de reajuste.
Os trabalhadores também pediram R$ 5 mil de PPR – Programa de
Participação nos Resultados, aumento no vale-alimentação de R$ 400 e
auxílio-maternidade infantil de R$ 500.
Os funcionários da CPTM são representados por três sindicatos, de
acordo com a origem de cada linha: Sindicato dos Ferroviários de São
Paulo (linha 7 – Rubi e linha 10 – Turquesa), Sindicato Central do
Brasil (linha 11 Coral e linha 12 Safira) e Sindicato da Zona Sorocabana
(linha 8 Rubi e linha 9 Esmeralda).
O Tribunal Regional do Trabalho determinou que, em caso de greve, o
metrô opere com frota de 100% entre 06h e 09h e das 16h às 19h e 70% nos
demais horários. Se houver descumprimento, o sindicato dos metroviários
está sujeito a uma muda diária de R$ 100 mil
Fonte: Blog Ponto de Ônibus
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