Imagem: Ricardo Milani
No dia 22 de Abril o sistema trólebus completou 66 anos de existência
no Brasil, sendo que em São Paulo a primeira linha foi inaugurada
ligando o centro ao bairro da Aclimação.
Ao longo destes 66 anos, 15 localidades já implantaram a tecnologia,
sendo elas: Araraquara (SP), Belo Horizonte (MG), Campinas (SP), Campos
(RJ), Fortaleza (CE), Niterói (RJ), Porto Alegre (RS), Recife (PE),
Ribeirão Preto (SP), Rio Claro (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e
Santos (SP), além da região Metropolitana de São Paulo que correspondem
a 2 sistemas, o da capital e o metropolitano do corredor São
Mateus-Jabaquara. Atualmente apenas o sistemas da RMSP e da Baixa
Santista permanecem em operação.
Durante estas quase 7 décadas de operação, os trólebus já tiveram
seus anos áureos e decadentes. Na última década o sistema da capital
paulista teve cerca de 40% de sua malha suprimida, onde se cogitou a
retirada de operação dos veículos.
Os veículos resistiram a turbulência, e ganharam uma sobrevida com a modernização da rede elétrica que resultou em uma queda de 83% no número de ocorrência que
envolvem pane nas fiações. A frota também foi renovada. Entretanto,
mesmo sendo comprovada sua eficacia, não existem projetos previstos para
ampliação das redes por conta de uma falta de entendimento entre os
órgãos competentes referente ao custo de energia.
Sem expelir gases nocivos na atmosfera por serem movidos a energia
elétrica, os ônibus elétricos são mais silenciosos, contribuindo para a
redução de um outro tipo de poluição: a sonora. Os veículos duram mais
que os ônibus comum por apresentaram menores índices de trepidação. Os
motores elétricos possuem alto índice de eficiência energética,
confiabilidade e durabilidade.
No ABC, os trólebus pouparam 4,3 milhões de litros de diesel em 2013.
Já em São Paulo, estes veículos evitaram que fossem lançadas no ar 13
mil toneladas de CO2 neste mesmo ano. Além disso, os ônibus elétricos
pouparam 5,3 milhões de litros de diesel.
Fonte: Via Trolebus
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