O Tribunal de Contas do Estado (TCU) de São Paulo caracterizou como
irregular a compra dos 16 trens da frota G do Metrô, adquiridas da
Alstom que custaram R$ 828 milhões em valores atualizados.
De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo,
a Justiça entendeu que o Metrô usou um contrato de 1992 para fazer a
aquisição em 2007. Ao entender da Justiça, a medida vai contra a Lei de
Licitações, onde os contratos devam possuir uma duração máxima de cinco
anos.
O Metrô afirma que o contrato de 1992 previa a compra de 22 trens, mas
apenas 11 foram entregues, as composições da frota E. A companhia afirma
que o contrato continuava válido porque os trens não haviam sido
fornecidos e acrescentou outros cinco na compra.
A companhia diz ainda que na época o próprio TCU autorizou a compra, e
que foi mais barato comprar da Astom, no entanto o Tribunal agora
considera que a companhia não conseguiu provar a tal vantagem econômica.
A Alstom por sua vez diz que cumpre com as leis brasileiras nas
contratações que realiza.
Treze trens da frota G operam na Linha 2-Verde, e outros 3 na linha
3-Vermelha. As 11 composições da frota E também rodam na linha 2-Verde.
Fonte: Folha de São Paulo
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