Passageiros em SP preferem ônibus com ar-condicionado, diz pesquisa

Prefeitura determinou que todos os coletivos devem ter equipamento. Levantamento da SPTrans contrasta com outro de 2009.

Pesquisa da São Paulo Transporte (SPTrans), empresa responsável pelos ônibus municipais da capital, indica que a maioria dos passageiros prefere coletivos com ar-condicionado. De acordo com o levantamento, 85,3% consideraram que o equipamento faz com que a viagem seja mais confortável, enquanto 14,3% disseram que o ar não funciona direito.

A SPTrans ouviu passageiros de quatro linhas das zonas Sul e Oeste. Na mesma pesquisa, 72% dos entrevistados disseram que gostariam que mais ônibus tivessem ar-condicionado.

O resultado contrasta com levantamento de 2009, feito pela própria empresa, sobre o mesmo tema. À época, 86% dos entrevistados disseram preferir as janelas abertas ao ar-condicionado, mesmo em dias de calor. Por causa do resultado daquela pesquisa, a instalação dos aparelhos não foi obrigatória.

Agora, porém, a situação mudou. A Prefeitura determinou, em 22 de janeiro, que todos os ônibus da cidade devem ter sistema de ar-condicionado. A obrigatoriedade é válida somente para os veículos vinculados à prestação de serviços do transporte coletivo do município.

Apesar da nova regra, o texto diz que cabe à SPTrans estabelecer o prazo para a instalação dos equipamentos. Essa nova exigência deve fazer parte do edital da nova licitação de ônibus, prevista ainda para este ano.

Frota
A frota de ônibus regulares com ar-condicionado que circula pela cidade de São Paulo irá quase dobrar até o mês de março deste ano, segundo a São Paulo Transportes (SPTrans). Os coletivos que dispõem do equipamento passará de 60 para 110 até o fim do verão.

Apesar do aumento, o número de ônibus que possuem o refrigerador ainda é muito pequeno e representa cerca de 1% do total da frota, que é de 15 mil veículos. Um dos motivos da dificuldade da implantação é o alto custo. Enquanto um ônibus biarticulado custa cerca de R$ 800 mil, com ar-condicionado sairia por R$ 1 milhão, 20% mais caro.

Fonte: G1
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