A região receberá nos próximos meses posto de atendimento do Metrô,
cujo o objetivo é prestar esclarecimentos sobre os impactos da
viabilização da Linha 18-Bronze, que ligará o Grande ABC ao sistema
metroviário da Capital, por meio do monotrilho.
A ação foi acordada ontem, durante encontro do presidente da
concessionária responsável pela linha, Nicomedes de Oliveira Mafra Neto,
com o deputado estadual Orlando Morando (PSDB), que é integrante da
Comissão de Transportes e Comunicações na Assembleia Legislativa.
“Procurei o presidente, pois identifiquei falha de comunicação em
relação ao projeto, principalmente sobre localidades que precisarão ser
desapropriadas”, comentou o tucano.
“A chegada do Metrô à região é grande conquista, mas a sua
implantação deve ser feita com total transparência e sem gerar
transtornos à população. Pude sugerir e eles entenderam a necessidade”,
complementou Morando.
No encontro, ainda foram firmadas a viabilização de um site e criação de vários materiais de divulgação.
A concessionária do monotrilho da Linha 18-Bronze é formado pelas
empresas Primav, Encalso, Cowan e Benito Roggio Transportes.
Recentemente foi criado o nome fantasia do grupo, que será “Vem ABC –
Vidas em Movimento”.
Em agosto, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) assinou contrato de
PPP (Parceria Público-Privada) para construção da Linha 18-Bronze
(Tamanduateí-Djalma Dutra) do Metrô, que ligará a Capital a São
Bernardo, passando por São Caetano e Santo André. Com 15,7 quilômetros
de extensão, é o primeiro ramal metroviário expandido para fora de São
Paulo.
A obra custará R$ 4,26 bilhões, sendo R$ 1,92 bilhão de
responsabilidade do poder público (repartido entre Estado e União), R$
1,92 bilhão da iniciativa privada e R$ 407 milhões para as
desapropriações, que serão destinados pelo Palácio dos Bandeirantes.
Fonte: Diário do Grande ABC
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