terça-feira, 7 de outubro de 2014

Atraso de repasse federal atrapalha a construção das estações em Mogi

Secretário dos Transportes Metropolitanos Jurandir Fernandes disse que o governo federal não cumpriu com os prazos

A ausência de recursos do Governo Federal para a reforma das estações de trem de Mogi das Cruzes e Estudantes é o motivo para o atraso do início das obras. A afirmação foi apresentada pelo secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos Jurandir Fernandes durante visita à cidade na tarde de ontem.
Desde fevereiro, o recurso é aguardado para que os projetos possam sair do papel. Fernandes afirmou que após o período eleitoral, o governo do estado vai trabalhar para pedir que o Ministério das Cidades estabeleça prazos para a entrega do dinheiro. Não existe uma previsão para o início das obras.

A estação de Mogi está orçada em R$ 100 milhões enquanto a estação Estudantes deverá custar R$ 50 milhões. A expectativa era que as obras tivessem início em março.
Foram agendadas três datas para que o contrato de repasse fosse assinado, mas os acordos não foram concluídos. "Acho que está havendo uma dificuldade de caixa e entendemos que está ocorrendo algum problema. Esperamos que terminado esse processo eleitoral, possamos ter uma discussão para definir os prazos, para que a própria população saiba o que vamos fazer", esclareceu.



Ao lado do prefeito Marco Bertaiolli, do presidente da Câmara e do diretor da CPTM, secretário estadual responsabilizou governo Dilma.

O valor que será liberado pelo governo federal é proveniente do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) de Mobilidade. Fernandes garantiu que os projetos já foram aprovados. "Os editais só podem ser lançados se tiver os recursos. Para não perder tempo, realizamos a pré-qualificação das empresas. Cerca de seis grandes empreiteiras foram qualificadas. Só falta o repasse. Assim que ele for assinado, lançamos o edital de preço", afirmou. Com a medida, o tempo para os trâmites burocráticos da licitação serão menores.

Durante a reunião, Fernandes esclareceu que não será necessária a criação de uma estação provisória enquanto a reforma é realizada. Ele explicou que a nova estação será construída a 60 metros da atual, inclusive com conexão por meio de escadas rolantes ao Terminal Central. Depois da obra concluída, o espaço da atual estação será transformado em um boulevard.
As estações de Brás Cubas e Jundiapeba estão incluídas em outro pacote de investimentos. Os trabalhos têm previsão para serem iniciados em 2016.
De acordo com o diretor da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) Silvestre Eduardo Rocha Ribeiro, no momento, os projetos básicos para a construção das estações já foram iniciados. No próximo ano, deverá ser feito o detalhamento das estações.

Fonte: Mogi News

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