quarta-feira, 16 de julho de 2014

Estudo diz que Metrô do RJ é sete vezes mais problemático que o de SP

Não é raro constatar uma certa rivalidade entre paulistas e cariocas, o que é uma bobagem já que ambas as cidades possuem ótimas qualidades. Mas, para dar caldo a essa discussão um estudo afirma que o Metrô da capital carioca é 7 vezes mais problemático que o paulista, ainda que a malha ferroviária da cidade maravilhosa seja 43% menor que a paulista e transporte quatro vezes menos passageiros.

A conclusão parte de dois estudos do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), que pesquisou a mobilidade nas duas capitais e nas cidades de Belo Horizonte e Recife, este que por sua vez apresenta o maior número de irregularidades.

Quando apenas o metrô é avaliado, o de São Paulo, com quase 5 milhões de passageiros por dia, o estudo destaca oito irregularidades em suas cinco linhas e 75,5 quilômetros de extensão. Três em qualidade de viagem (item que engloba velocidade média, intervalo entre os trens, conforto e acessibilidade) e cinco em atendimento aos usuários, como falhas em canais de reclamação, em informação sobre o trajeto e devolução do bilhete quando o serviço é mal prestado.

Já na malha carioca que transporta 800 mil passageiros diários, o número é de 58 irregularidades em suas duas linhas. Foram 34 problemas nas estruturas das estações, nove nos vagões e 15 na qualidade das viagens.

Quando chegamos ao Metrô de Recife, aparecem 93 problemas, que diz respeito a qualidade da viagem (29) e as estruturas das estações (27) de suas quatro linhas. Entre um e outro figuram os 28 quilômetros do metrô de Belo Horizonte, responsável por transportar 241 mil passageiros todos os dias. Por lá, o Idec encontrou 23 desvios, dez deles em atendimento ao usuário, nove nas estruturas das estações e quatro na qualidade da viagem.

Nas palavras do instituo, “a precariedade do serviço” é de fato maior no Rio e no Recife. “As regras que visam a prestação de um bom serviço são amplamente desrespeitadas”, explica João Paulo Amaral, pesquisador do instituto e responsável pelo levantamento. “Queremos que os cidadãos usem seus direitos e exijam, por exemplo, sua passagem de volta caso ele se sinta prejudicado, um direito garantido pelo Código de Defesa do Consumidor.”

Fonte: IG e Via Trolebus

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