Terminal Lapa, na zona oeste, está fechado; na zona norte, terminais estão abertos, mas sem circulação dos coletivos de cinco empresas
Motoristas de cinco empresas de ônibus (Gato Preto, Sambaíba, Santa Brígida, Via Sul e Vip M' Boi Mirim) mantêm paralisação e bloqueiam 12 garagens em São Paulo na manhã desta quarta-feira, 21. Os veículos dessas companhias estavam impedidos de deixar os locais para entrar em circulação.
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Segundo a São Paulo Transporte (SPTrans), apenas o Terminal Lapa, na zona oeste, está fechado, mas todos da zona norte, que compreende as áreas 1 (noroeste) e 2 (norte), estão vazios, embora estejam abertos. Isso ocorre porque os coletivos não deixaram as garagens. Na zona norte, há sete terminais: Casa Verde, Jardim Britânia, Parada Inglesa, Pirituba, Santana, Tucuruvi, Vila Nova Cachoeirinha. Somente os micro-ônibus operados por cooperativas passam pelas paradas.
"Há muito tempo é essa palhaçada. Eles prometem um aumento, nós esperamos, mas ele não vem. Sentimos muito pela população, mas a greve é necessária", disse outro motorista, que preferiu não se identificar.
A vendedora Gisele Amorim, de 26 anos, não sabe se conseguirá chegar à loja onde trabalha em Moema, na zona sul."Já liguei para a patroa. Vou esperar um pouco e ver como vai ser, senão vou para casa. É uma pena porque sou a única vendedora da loja", lamentou.
Além dos passageiros, comerciantes dentro do terminal também sofrem com a greve. A dona de um dos quiosques de lanche estima um prejuízo de até R$ 4 mil por causa desta greve. "Não tem passageiros, não tem venda. Quebraram nossas pernas. É uma situação complicada porque eles têm o direito a greve, mas também estamos sendo prejudicados", disse Rosana Reis, de 33 anos. Segundo ela, o aluguel do ponto de venda é de R$ 6 mil por mês.
Já a auxiliar administrativa Bruna Nascimento, de 19 anos, disse que está desde as 7h no terminal e que deve voltar para a casa. "Vou voltar porque não tem jeito de ir. A empresa está ainda vendo se manda um carro para nos buscar, mas não sei e tenho medo da volta." Segundo ela, os dois ônibus que passam próximos ao trabalho saem do Terminal Lapa.
Um fiscal que não quis se identificar está no Terminal Lapa para "zelar pelo patrimônio da empresa" Santa Brígida. Ele está com as chaves dos ônibus que não estão acompanhados pelos motoristas e cobradores. "Muitos não aguentaram mais porque estavam aqui desde a madrugada de ontem e foram embora sem rendição. Infelizmente, por não terem ficado com o patrimônio da empresa, devem ser penalizados."
O fiscal disse que apoia a luta dos motoristas e cobradores e lamenta que o sindicato dos fiscais não faça parte do movimento. "A paralisação é justa e chegou a vez de São Paulo", declarou.
A vendedora Gisele Amorim, de 26 anos, não sabe se conseguirá chegar à loja onde trabalha em Moema, na zona sul."Já liguei para a patroa. Vou esperar um pouco e ver como vai ser, senão vou para casa. É uma pena porque sou a única vendedora da loja", lamentou.
Além dos passageiros, comerciantes dentro do terminal também sofrem com a greve. A dona de um dos quiosques de lanche estima um prejuízo de até R$ 4 mil por causa desta greve. "Não tem passageiros, não tem venda. Quebraram nossas pernas. É uma situação complicada porque eles têm o direito a greve, mas também estamos sendo prejudicados", disse Rosana Reis, de 33 anos. Segundo ela, o aluguel do ponto de venda é de R$ 6 mil por mês.
Já a auxiliar administrativa Bruna Nascimento, de 19 anos, disse que está desde as 7h no terminal e que deve voltar para a casa. "Vou voltar porque não tem jeito de ir. A empresa está ainda vendo se manda um carro para nos buscar, mas não sei e tenho medo da volta." Segundo ela, os dois ônibus que passam próximos ao trabalho saem do Terminal Lapa.
Um fiscal que não quis se identificar está no Terminal Lapa para "zelar pelo patrimônio da empresa" Santa Brígida. Ele está com as chaves dos ônibus que não estão acompanhados pelos motoristas e cobradores. "Muitos não aguentaram mais porque estavam aqui desde a madrugada de ontem e foram embora sem rendição. Infelizmente, por não terem ficado com o patrimônio da empresa, devem ser penalizados."
O fiscal disse que apoia a luta dos motoristas e cobradores e lamenta que o sindicato dos fiscais não faça parte do movimento. "A paralisação é justa e chegou a vez de São Paulo", declarou.
Fonte: Estadão
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