ViaMobilidade lança Wi-Fi e “Próximo Trem”, serviço com informações em tempo real

Agora, 41 estações das duas linhas terão internet gratuita e serviço que permite ao cliente saber quanto tempo falta para que o trem chegue na estação

A partir deste mês, mais de 840 mil clientes diários das Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da ViaMobilidade contarão com duas importantes novidades tecnológicas que irão lhes proporcionar mais praticidade, previsibilidade e conveniência nas viagens.

A primeira delas é o Wi-Fi gratuito nas plataformas das 41 estações, exceto Júlio Prestes que está em obras. Os clientes poderão acessar a internet de forma segura enquanto estiverem esperando o próximo trem, checar os e-mails e verificar seu aplicativo de mensagens e outras funcionalidades que não exijam grande volume de dados, contando com sinal de cobertura disponível para região de plataforma.

A outra é o serviço chamado de “Próximo Trem”, no qual, por meio da leitura de QRCodes instalados em todas as plataformas de embarque, é possível saber o tempo estimado para que o próximo trem chegue até a estação. A página também informa em tempo real o número da linha, sentido, status da operação e traz um cronômetro com a previsão de chegada do trem. Quando faltar 20 segundos para chegar na plataforma, será exibida a mensagem “Embarque Próximo” e vídeos com campanhas educativas.


De acordo com André Costa, diretor da ViaMobilidade, a concessionária está comprometida com o desenvolvimento de iniciativas que melhorem, cada vez mais, a experiência dos clientes nas estações e a tecnologia é uma aliada nessa busca. “Com a praticidade do Próximo Trem, os clientes poderão programar melhor suas viagens com mais segurança e conforto, tendo previsibilidade para tomar decisões durante sua viagem. E o Wi-Fi traz a comodidade, o entretenimento e a liberdade de navegar pela internet”, explica.

E o acesso é simples. Basta acessar a conexão “Passageiros_ViaMobilidade” e realizar cadastro com nome, e-mail e data de nascimento. A conexão pode ser usada por 60 minutos e renovada pelo mesmo período após novo login. Existem limites de navegação, tais como serviços de streaming e acesso à conteúdo adulto.

É importante destacar que a ViaMobilidade segue todas as diretrizes da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), garantindo a segurança das informações dos usuários. O sinal não estará disponível nos vagões dos trens. A ViaMobilidade reforça ainda a conscientização para o uso adequado do celular nas estações e plataforma, com objetivo de preservar a segurança física e patrimonial dos clientes. A empresa pede atenção nos momentos de embarque e desembarque e lembra que os Agentes de Atendimento e Segurança estão disponíveis para prestar a assistência sempre que necessário.

Vimos no ABC do ABC

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CPTM é contratada pelo governo do Rio para buscar solução para SuperVia

Companhia, que está prestes a perder o status de operadora, irá receber R$ 2,4 milhões para produzir estudos para a Central Logística, órgão vinculado à secretaria de mobilidade do estado

A caminho de ter suas linhas de trens metropolitanos concedida à iniciativa privada, a CPTM está buscando alternativas para gerar receita e uma delas foi fechada nesta quinta-feira, 7, com o governo do estado do Rio de Janeiro.

A companhia assinou contrato com a Central Logística, ligada à Secretaria de Transporte e Mobilidade Urbana (SETRAM) do estado para prestar serviços de estudos técnicos e financeiros a fim de recuperar o sistema de trens urbanos hoje nas mãos da SuperVia.

O contrato, no valor de R$ 2,4 milhões, tem prazo de entrega de apenas 30 dias, segundo informações adiantadas pela CPTM a um veículo de imprensa – a divulgação do comunicado oficial só ocorrerá no final desta tarde.

Os ramais de trens urbanos do Rio de Janeiro passam por uma crise em meio a problemas com a concessão à SuperVia. Falhas, invasões, atrasos e evasão de receitas têm ameaçado a operação e própria concessionária já manifestou o desejo de deixar o contrato.

Segundo a CPTM, os estudos que serão produzidos fornecerão um orçamento de custo de operação e manutenção da malha de 270 km, cinco ramais e 104 estações que transportam apenas 300 mil passageiros por dia.

Mudança de enfoque

Empresa criada para assumir o serviço de passageiros que era prestado pela CBTU (União) e Fepasa (estado), a CPTM iniciou operações em 1994 e passou a ter sob sua responsabilidade seis ramais a partir de 1996.


Em 2018, a primeira linha desenvolvida e construída por ela (Linha 13-Jade) estreou serviços, mas logo em 2022 a companhia viu as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda serem repassadas para a ViaMobilidade.

Em 2025 será a vez da Linha 7-Rubi, parte de um pacote que inclui o Trem Intercidades São Paulo-Campinas. Também no ano que vem irão a leilão as linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade.

Restará apenas a Linha 10-Turquesa, mas que também será concedida em conjunto com o projeto da Linha 14-Ônix.

Sem ramais para operar, a CPTM pode ver algumas divisões de planejamento e projeto serem incorporadas a uma nova estatal, juntamente com o Metrô e a EMTU.

O objetivo? Prestar serviços a terceiros e desenvolver estudos de expansão da malha sobre trilhos em todo o estado.

Vimos no Metrô/CPTM

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Diretor da ViaMobilidade promete melhorias para as linhas 8 e 9 ainda em 2024

Em entrevista à revista, André Costa prevê Wi-Fi e previsão de tempo de espera nas estações, mas disse que redução do intervalo não é prioridade

Perto de completar três anos à frente das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda em 27 de janeiro do ano que vem, a ViaMobilidade ainda é alvo de críticas diárias de usuários e continua a provocar pânico em algumas ocasiões, como no recente curto-circuito em um trem novo da Série 8900.

Mas para o diretor da concessionária, André Costa, o pior já teria passado. O executivo, que trabalha no Grupo CCR há 20 anos, concedeu entrevista para a revista Exame, onde prometeu novidades nos ramais ainda em novembro.

Costa culpou a “herança” recebida da CPTM que, segundo a revista, estaria “sucateada”, o que seria a razão das inúmeras falhas e acidentes registrados nesse período.

O executivo, no entanto, não explicou por que as linhas 8 e 9 operavam com um número de problemas bem menor na época da estatal.

Reduzir intervalo não é “objetivo principal”

Segundo ele, mais de R$ 3,5 bilhões foram investidos nos dois ramais e que isso se refletiu numa queda de 60% nas falhas na rede aérea.

Em outro trecho, o diretor da ViaMobilidade afirma que a empresa introduziu o loop entre as estações Mendes-Vila Natal e Pinheiros, que reduziram o intervalo de 7 para 4,5 minutos em horário de pico.


Novamente não há referência ao fato que a CPTM já praticava essa estratégia há muito tempo, só interrompida em virtude da pandemia.

Confrontado sobre uma possível redução do intervalo entre os trens para 3 minutos, André Costa afirmou que esse “não é objetivo principal“, e sim “oferecer confiabilidade e rapidez ao passageiro“.

O governo, no entanto, pretende padronizar o sistema de sinalização com o padrão ETCS em todas as linhas de trens metropolitanos e com isso viabilizar a redução do headway.

Wi-Fi nas estações e painel com previsão de espera

Ao menos três novidades estão sendo esperadas até o final do ano, afirmou Costa. A primeira delas é a chegada do 36º e último trem da Série 8900, fabricado pela Alstom, que deve o ocorrer neste mês.

Embora não tenha comentado na entrevista, a nova composição deve entrar em serviço no início de 2025 e com isso a concessionária poderá devolver os trens emprestados da CPTM nas semanas seguintes.

Até dezembro são esperados os painéis com informação em tempo real sobre o tempo de espera pelos trens a implantação de Wi-Fi gratuito nas estações em parceria com a empresa Linktel.

Por fim, André Costa citou a melhora geral nos indicadores operacionais, que estão na faixa de 86% a 87%. Desde o início da operação, no entanto, a concessionária não atingiu os valores mínimos exigidos pelo contrato.

Mais preocupante ainda é a percepção dos seus usuários, que continuam a reprovar o serviço, sinal que há uma certa distância entre o discurso e a prática.

Vimos no Metrô/CPTM

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Governo autoriza publicação do edital de concessão das linhas 11, 12 e 13 da CPTM

Conselho de PPI aprovou a modelagem final, abrindo caminho para que a licitação seja lançada. Projeto prevê R$ 13,3 bilhões em investimentos e terá 25 anos de prazo

O governo do estado aprovou nesta quinta-feira, 24, a modelagem final da concessão das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade operadas hoje pela CPTM.

O aval abre caminho para a publicação do edital de parceria público-privada (PPP), o que deve ocorrer possivelmente no início de novembro.

Em virtude da complexidade do edital, é esperado que o leilão ocorra em até quatro meses, portanto, por volta do final de fevereiro e começo de março.

O investimento no projeto subiu de R$ 12 bilhões para R$ 13,3 bilhões incluindo a modernização e expansão da infraestrutura sobre trilhos.

Por outro lado, o prazo de concessão encolheu: era de 30 anos e agora passou para 25 anos. Não está claro a razão, mas pode envolver a necessidade de novo material rodante (trens).

Com um prazo menor, a atual frota pode ser suficiente e uma renovação ocorreria como parte de algum aditivo futuro.


“O projeto que estamos implementando é realmente transformador e tem como objetivo melhorar a qualidade de vida de milhares de pessoas. A modernização e expansão das estações de transporte vão trazer mais conforto e agilidade para os cidadãos. Além disso, a construção de novas estações e a reconstrução das antigas irão conectar uma das áreas mais populosas de Guarulhos diretamente à Avenida Paulista, facilitando o acesso ao centro de São Paulo”, disse o vice-governador Felício Ramuth, presidente do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos.

Estão incluídas na concessão a construção de dez novas estações, sendo oito pela concessionária e duas pelo Metrô (Penha e Gabriela Mistral), além da reconstrução e ampliação de outras sete e a reforma das demais estações existentes.

Dos atuais 102 km de extensão e 29 estações em operação, os três ramais passarão a ter 124,6 km e 39 estações.

Linha 13-Jade terá maior expansão

O plano de investimento inclui ainda a melhoria da rede aérea, via permanente e sinalização, além da implantação de equipamentos e sistemas. “A demanda estimada em 2040, segundo os estudos, é de 1,3 milhão passageiros/dia”, diz o governo.

A Linha 11-Coral ganhará 4 km entre Estudantes a Cézar de Souza enquanto a Linha 12-Safira contará com 2,7 km entre Calmon Viana a Suzano, criando uma nova integração com Linha 11.

A Linha 13-Jade, a menor do sistema metroferroviário, contará com a maior expansão: serão 10,4 km de Guarulhos a Bonsucesso, incluindo quatro estações.

Vimos no Metrô/CPTM

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Em 50 anos, Metrô de São Paulo já percorreu cerca de 600 milhões de quilômetros

Transporte subterrâneo sob trilhos foi inaugurado em 14 de setembro de 1974 e enfrenta desafios de modernização

No dia 14 de setembro de 2024, o Metrô de São Paulo comemora cinco décadas de operação. Com uma infraestrutura gigantesca, esse meio de transporte vai além dos vagões e trilhos. Por trás do funcionamento, há um sistema complexo que envolve centrais de monitoramento e trabalhadores coordenados, que fazem o transporte de milhões de pessoas todos os dias.

Desde a inauguração em 1974, o Metrô já percorreu mais de 600 milhões de quilômetros. Atualmente, são 117 trens circulando simultaneamente no horário de pico, com cerca de 2,8 mil viagens programadas diariamente.

Primeira viagem e a evolução

A primeira estação a ser inaugurada foi a Vila Mariana. Francisco Antônio Souza, analista de TI, foi um dos primeiros passageiros e guarda memórias da época: “O ticket dizia: 'Parabéns, você está na primeira viagem do metrô'. Eu gostava, era um transporte inovador que tirava a gente do ônibus, do andar a pé”.

Cinco décadas depois, o metrô continua sendo uma alternativa mais rápida que o trânsito caótico da metrópole para os paulistanos, mas enfrenta desafios.

Impacto na vida da cidade

Atualmente, cerca de três milhões de pessoas utilizam o metrô diariamente, quase três vezes a população de Campinas. A estação Sé, uma das mais movimentadas, recebe mais de 415 mil passageiros todos os dias.

A operação do metrô é complexa e inclui tarefas que só podem ser realizadas de madrugada, como a troca e manutenção dos trilhos, quando o sistema está fechado para o público. A rotina dos trabalhadores, muitas vezes, se mistura com a dos passageiros.


Um caso marcante foi o da Simone Bispo dos Santos, que entrou em trabalho de parto dentro de uma estação e foi socorrida por uma funcionária. “Acredito que foi um anjo que a encaminhou para me socorrer e não entrasse na composição”, relembra Simone.

Outra curiosidade é o setor de achados e perdidos, onde objetos inusitados, como dentaduras, próteses e até espadas de samurai, são deixados. “A gente sempre pensa nas histórias por trás dos objetos, mas muitos ficam só na imaginação”, comenta um funcionário.

Avanços tecnológicos e desafios

Sidney Silva, maquinista há 30 anos, acompanhou de perto a evolução do sistema: “Antigamente, o trem tinha um sistema analógico, hoje é totalmente digital e automático. Mas a responsabilidade do trem é do operador”, explica.

O Metrô paulistano tem 104 quilômetros de extensão, seis linhas e 91 estações, atendendo uma população de quase 12 milhões de habitantes. Embora o sistema tenha evoluído, ele ainda é insuficiente para atender toda a demanda. A Cidade do México, com nove milhões de habitantes, possui uma malha de 200 quilômetros, com 163 estações e 12 linhas.

Nos EUA, Nova York, com cerca de 370 quilômetros de trilhos, tem 24 linhas e mais de 460 estações. Na Inglaterra, Londres, com uma população menor que São Paulo, conta com 400 quilômetros de metrô. Esses números mostram a necessidade de ampliação da malha paulistana. Apesar das dificuldades, o metrô continua sendo essencial para quem vive, trabalha e estuda em São Paulo.

Vimos no SBT News
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Primeiro trem chinês da Linha-17 do metrô chega a São Paulo. Veja

Da China para o Brasil, trem levou 40 dias para chegar a São Paulo. Vagões vão compôr Linha-17 Ouro do metrô, que fará ligação com aeroporto

Chegou na manhã deste domingo (8/9) na cidade de São Paulo, o primeiro trem chinês que vai integrar a futura Linha 17– Ouro do metrô. A linha vai ligar o Aeroporto de Congonhas à estação Morumbi da Linha 9- Esmeralda.

O trem foi transportado de Santos até o Pátio Água Espraiada, na avenida Jornalista Roberto Marinho, zona sul da capital paulista. Da China para o Brasil, ele levou 40 dias em transporte.

Por causa das grandes dimensões, foram necessárias cinco carretas para transportar o monotrilho e outros três caminhões para levar as estruturas que conectam os vagões, chamadas de gangways. As carretas que levaram os vagões têm 30 metros de comprimento, mais de cinco metros de altura e três de largura. O comboio somou 150 metros, o que equivale a mais de dois quarteirões de extensão.


Nos próximos 30 dias, os trens deverão ser montados para que sejam realizados testes nas vias que já foram construídas. Cada monotrilho deste trem é formado por cinco carros. O veículo é produzido pela empresa chinesa Byd e foi exclusivamente produzido para a nova linha do metrô de São Paulo.

Além deste, são esperados outros 13 trens que vão operar na nova linha.

A expectativa do governo é que mais de 90 mil passageiros sejam transportados diariamente nas oito novas estações.

Vimos no Metrópoles

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Linha 15-Prata passa a ter operação automatizada em todo final de semana

Mudança terá início neste sábado, 7 de setembro. Medida já vinha sendo adotada aos domingos desde o dia 18 de agosto

O Metrô dará início à operação 100% automatizada da Linha 15-Prata, em todos os finais de semana a partir do sábado, 7 de setembro.

A medida já vinha sendo adotada aos domingos desde o dia 18 de agosto. A única linha do sistema metroferroviário de São Paulo a ser 100% automatizada atualmente é a Linha 4-Amarela, operada pela ViaQuatro.

Durante os primeiros finais de semana, os trens da Linha 15 ainda contarão com operadores a bordo para acompanhamento da operação.


O próximo passo é adotar a operação 100% automatizada em dias de semana, fora dos horários de pico. E, por último, por toda a operação comercial diariamente.

O Metrô reforça que nenhum condutor perderá o emprego. Parte desses colaboradores seguirá na própria linha em atendimento remoto nas estações e centro de controle, enquanto outros serão realocados para as demais linhas da estatal.

A ideia é que com a operação plena 100% automatizada, será possível aumentar o número de trens na linha.

 

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DIRETO DO METRÔ

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